Ao utilizar este site, você concorda com a nossa política de privacidade e termos de uso.
Aceitar
starten.techstarten.techstarten.tech
Redimensionador de fontesAa
  • hubs
  • notícias
  • oportunidades
  • carreira
  • colunistas
  • artigos
  • pt
    • pt
    • en
Leitura: O retorno do branding como resposta ao colapso cultural e as IAs
compartilhar
Redimensionador de fontesAa
starten.techstarten.tech
  • hubs
  • notícias
  • oportunidades
  • carreira
  • colunistas
  • artigos
pesquisar
  • quem somos
  • manifesto
  • contato
siga starten.tech>
2023 © starten.tech. Todos os direitos reservados.
starten.tech > notícias > artigos > O retorno do branding como resposta ao colapso cultural e as IAs
artigos

O retorno do branding como resposta ao colapso cultural e as IAs

Maicon Dias
Última atualização: 29/10/2025 16:40
Maicon Dias - CEO da Gampi Casa Criativa
compartilhar
compartilhar

Se a inteligência artificial promete fazer 95% do trabalho de marketing, o que ainda cabe aos humanos? Essa pergunta, que para alguns soa como avanço e para outros como alerta, revela um cenário onde marcas correm o risco de se tornarem apenas engrenagens eficientes, mas emocionalmente vazias, em um sistema cada vez mais automatizado e impessoal.

Durante os últimos anos, o marketing foi dividido entre dois universos bem distintos: de um lado, os profissionais dedicados ao branding e criativo, que criavam campanhas memoráveis, construíam narrativas consistentes e acreditavam no poder simbólico das marcas; de outro, os especialistas em digital e performance, focados em números, otimizações e respostas imediatas. Com o boom das multiplataformas e a ascensão dos grandes players digitais, ganhou força a ideia de um marketing exato, totalmente mensurável e replicável, mesmo que isso tenha enfraquecido a sensibilidade, a emoção e o posicionamento.

Ferramentas são capazes de gerar textos, adaptar criativos, criar vídeos e vozes, operar funis inteiros e conversar com outros sistemas de forma autônoma. Em teoria, ações inteiras poderiam ser criadas sem qualquer interferência humana, apenas consultando bases de dados. O problema é que, ao priorizar eficiência extrema, perdemos o essencial: o significado por trás da marca. Aquilo que faz com que ela seja lembrada não pelo que entrega, mas por como faz alguém se sentir.

Vivemos um colapso cultural silencioso. A personalização excessiva está nos fragmentando, e a abundância de conteúdo, nos anestesiando. Cada indivíduo vê uma realidade própria, moldada por algoritmos que otimizam a atenção. Com isso, perdemos o senso de pertencimento coletivo. E nesse ruído infinito, o branding ressurge como resposta estratégica. Não se trata de nostalgia ou romantismo criativo, mas da necessidade de reestabelecer vínculos reais e duradouros com as pessoas.

Branding é mais do que uma campanha bem-produzida ou uma identidade visual bonita. É uma construção que permite que uma marca ocupe um espaço legítimo e relevante na vida do consumidor. Não é a IA que ameaça o branding. É o uso raso e sem propósito dela que compromete a autenticidade das marcas.

Marcas que desejam continuar sendo percebidas como relevantes precisarão cultivar uma voz própria, com ponto de vista, narrativa consistente e coragem para defender o que acreditam. A IA jamais substituirá a intuição, a sensibilidade e o senso de contexto cultural que marcas humanas desenvolvem ao longo do tempo. Talvez o novo luxo esteja justamente nisso: na capacidade de ser percebido como alguém e não como algo.

Porque, no final, por mais que a tecnologia avance, continuamos sendo movidos por histórias. Sim, as ferramentas estão aí para ajudar, mas boas histórias não nascem de prompts automáticos. Elas nascem de marcas que sabem o que representam, entendem o momento em que vivem e escolhem fazer parte da vida das pessoas com propósito claro e presença emocional.

TAGS:opinião
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Ad imageAd image

últimas notícias

Assespro-RS promove encontro sobre Economia Verde e o papel da inovação no desenvolvimento sustentável
Tags: sustentabilidade
Startup gaúcha conquista o Prêmio InovaClima Brasil 2025 e participa da COP-30
Tags: startups
A ascensão da IA privada: como a Ultra Ethernet está redefinindo as infraestruturas interconectadas em grande escala
Tags: opinião
Anacirema transforma 4 horas de espera por entrega em informação e produtividade com tecnologia da uMov.me
Tags: tecnologia
Inovação requer mudança organizacional sistêmica, inclusive no modelo de negócio
Tags: inovação

notícias relacionadas

artigos

A ascensão da IA privada: como a Ultra Ethernet está redefinindo as infraestruturas interconectadas em grande escala

8 Min leitura
artigos

Educação 5.0: como a tecnologia está transformando o ensino e a aprendizagem

4 Min leitura
artigos

Com cenário otimista para 2026, novos recursos para financiamento de inovação exigem organização de empresas

4 Min leitura
artigos

Transformação digital: o equilíbrio essencial entre agilidade e estratégia

4 Min leitura

editorial

starten.tech: jornalismo digital que traduz o dinamismo local para o contexto global de inovação, startups e tecnologia.

🏆vencedor do Brasil Publisher Awards 2024 na categoria “Melhor site de Tecnologia”.

sugira uma pauta

(51) 99990-3536
[email protected]

tags

agtech artigos carreira colunistas cursos editais edtech especial eventos femtech fintech geek govtech healthtech hubs lawtech legaltech logtech oportunidades Sem categoria tech vagas

cadastre-se

starten.techstarten.tech
siga starten.tech>
2024 © starten.tech. Todos os direitos reservados.
  • quem somos
  • contato
  • política de privacidade
  • termos de uso
Vá para versão mobile
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?