A próxima grande transformação na segurança digital já começou e atende pelo nome de criptografia pós-quântica. Essa nova fronteira tecnológica promete proteger empresas, governos e usuários em um mundo onde a capacidade de processamento dos computadores quânticos poderá quebrar, em segundos, sistemas de segurança hoje considerados invioláveis.
Referência global em inovação e soluções tecnológicas, a Trinca acompanha de perto esse movimento, bem como as iniciativas que ajudarão as empresas a se prepararem para o novo cenário da cibersegurança quântica. “A computação quântica está prestes a redefinir a forma como tratamos dados sensíveis. A criptografia tradicional, baseada em problemas matemáticos complexos, deixará de ser suficiente. A criptografia pós-quântica surge como uma camada essencial de proteção, desenvolvida para resistir ao poder de processamento de máquinas da mesma natureza e a ameaça é ainda mais imediata, conhecida como ‘Harvest Now, Decrypt Later’ (‘Colher agora, descriptografar depois’): invasores já estão coletando dados criptografados hoje para decifrá-los no futuro, quando os computadores quânticos estiverem prontos”, explica o Head of IA & Engineering da Trinca, Gabriel Bustamante.
O que muda na prática
Na criptografia atual, informações são protegidas por chaves matemáticas que, mesmo para supercomputadores, levariam anos para decifrar. Com a computação quântica, esse tempo pode cair para minutos, tornando vulneráveis sistemas bancários, redes corporativas, transações financeiras, comunicações e até dados pessoais em nuvem.
A criptografia pós-quântica utiliza algoritmos resistentes ao poder quântico, baseados em estruturas matemáticas muito mais complexas, como redes de reticulados (lattices) e funções hash avançadas. A padronização global desses algoritmos está sendo liderada pelo NIST (National Institute of Standards and Technology) nos EUA. Essas técnicas garantem que, mesmo diante da evolução dos processadores quânticos, as informações permaneçam seguras.
Grandes empresas e instituições financeiras já começaram a adotar soluções híbridas, combinando criptografia tradicional e pós-quântica, a fim de proteger dados em sistemas críticos. “No mercado corporativo, isso significa reforçar a segurança de infraestruturas de pagamento digital, autenticações, comunicações via API e armazenamento de dados sensíveis. A segurança digital passou a ser uma questão de adaptação contínua. Na Trinca, entendemos que as empresas precisam antecipar riscos e preparar seus sistemas para um cenário que muda em ritmo acelerado”, reforça Bustamante.
Com o avanço da IA generativa e da automação de dados em larga escala, a demanda por soluções de proteção cresce em todas as frentes. Setores como seguros, finanças, saúde e telecomunicações já discutem protocolos de migração para padrões pós-quânticos, especialmente para garantir a integridade das comunicações corporativas e dos dados de clientes.
“Empresas que se antecipam a essa transição conquistam vantagem competitiva e reputacional, demonstrando responsabilidade digital e preparo para a nova era da segurança da informação. Segurança não é mais um diferencial, é um pré-requisito com prazo de validade. As organizações que entenderem isso agora estarão um passo à frente na próxima década”, conclui Bustamante.
Sobre a Trinca
A Trinca é uma parceira estratégica de tecnologia, com foco na criação de produtos digitais inovadores. A organização gaúcha tem mais de 15 anos no mercado e possui atuação nacional e internacional. Com times multidisciplinares, adota uma abordagem ágil e dinâmica para criar produtos digitais robustos e escaláveis, a fim de impulsionar o crescimento sustentável dos negócios, e atua desde o mapeamento de oportunidades até a implementação de sistemas integrados. A TRINCA tem sede em Porto Alegre e um escritório em Barcelona, na Espanha. A companhia é especialista no mercado de seguros e conta com grandes marcas em seu portfólio, tais como: Red Bull, Ifood, Heineken, Randon, CMPC, AXA, Fairfax, Akad, Mitsui Seguros, entre outras.

