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Mulheres na tecnologia: como inspirar as novas gerações?

Carolina Lobos
Última atualização: 25/11/2025 12:07
Carolina Lobos - Head de Marketing LATAM da Manhattan Associates
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Embora as mulheres continuem a ganhar espaço na indústria de tecnologia e a assumir cargos executivos, ainda há muito a ser feito: em 2025, elas representam apenas um quarto da força de trabalho no setor. A lacuna é ainda mais evidente em posições de liderança.

Como uma brasileira vivendo e trabalhando com tecnologia nos Estados Unidos, trago aqui um olhar comparativo. No Brasil, conforme um estudo da Laboratória, em parceria com a McKinsey & Company, menos de 30% das posições de alta gerência no setor tecnológico são ocupadas por mulheres – esse número não se refere exclusivamente a cargos de C-Level, mas a níveis de liderança mais amplos dentro do setor.

Nos Estados Unidos (e no ambiente global de corporações), a presença feminina em lideranças também segue desigual, mas em patamares relativamente mais elevados: de acordo com o relatório Women in the Workplace 2024 da McKinsey, mulheres ocupam 29% dos cargos de C-Suite e cerca de 37% dos cargos de gestão e direção. Em empresas de tecnologia especificamente, dados apontam que mulheres ocupam cerca de 31,7% dos papéis de liderança no setor global de tech, segundo o site WomenTech.

A ascensão da inteligência artificial e da automação transformou rapidamente o mundo dos negócios, tornando a liderança estratégica ainda mais essencial. Mulheres em todos os estágios de carreira têm hoje uma oportunidade única de expandir sua influência e conduzir suas organizações através dessas mudanças com confiança.

Quando estão em cargos de liderança, as mulheres podem inspirar, orientar e oferecer mentoria para apoiar outras mulheres que buscam avançar em suas carreiras. Além disso, podem influenciar mudanças dentro de suas organizações e implementar políticas que ajudem a reduzir algumas das barreiras enfrentadas, como programas de mentoria, suporte para lidar com desafios profissionais e ações para equilibrar melhor a vida pessoal e a carreira.

Coletei algumas orientações baseadas na vivência com outras mulheres no meu setor. Elas podem ser valiosas para quem está começando e desbravando esse universo:

Defenda-se

Muitas mulheres ainda não se sentem confortáveis em se autopromover, seja para conquistar uma promoção, destacar suas conquistas ou simplesmente pedir mais.

Mas, para crescer na carreira, aprender a comunicar suas vitórias e suas ambições é uma habilidade essencial. Uma boa estratégia é refletir sobre projetos desafiadores já liderados e usar essa credibilidade como base para novas conquistas. É importante conectar experiências do passado com os objetivos da empresa, mostrando como essa trajetória pode contribuir para o futuro do negócio.

Use sua voz para conquistar espaço à mesa

É fundamental que as mulheres reconheçam suas experiências e se posicionem com confiança, de uma forma alinhada às prioridades da liderança.

Ao buscar uma promoção ou mais responsabilidades, é essencial construir um argumento sólido que demonstre como suas habilidades e experiências apoiam diretamente os objetivos da organização. É sempre sobre mostrar de que forma você pode gerar impacto.

Combata o burnout

O esgotamento físico e emocional, tanto no trabalho quanto em casa, é comum entre as mulheres, especialmente as mães. Dados mostram que 55% das mulheres em tecnologia já enfrentaram burnout.

Uma forma de combater esse desgaste é manter uma mentalidade positiva, cultivar relações de apoio e reservar tempo para si mesma. Estruturar intencionalmente a agenda, evitando reuniões em sequência, também ajuda a reduzir o ritmo e recuperar energia.

Outro ponto importante é revisitar constantemente o propósito do trabalho, refletir sobre as razões que motivam a trajetória profissional. Essa clareza funciona como fonte de perspectiva e motivação nos momentos mais difíceis.

Domine a arte de dizer sim ou não

Aceitar liderar um projeto ou uma equipe pode parecer intimidador. Mas, muitas vezes, a questão está apenas na percepção: mulheres tendem a sentir que não estão preparadas, mesmo quando têm total capacidade. Esse síndrome da impostora é comum, mas as oportunidades são limitadas. E devem ser aproveitadas quando surgem, já que representam chances de aprendizado e crescimento.

Ao mesmo tempo, também é importante reconhecer quando é hora de dizer não. Isso significa estabelecer prioridades claras e comunicar de forma transparente, seja recusando uma tarefa por falta de tempo, seja aceitando com condições bem definidas. Estabelecer limites é essencial para sustentar uma carreira saudável e de longo prazo.

Supere os erros

Projetos falham. Ideias não funcionam. O essencial é aprender com os erros e seguir em frente.

Em vez de focar no que não deu certo, vale mais olhar para o que foi aprendido e aplicar isso em novas situações. Esse redirecionamento de olhar transforma falhas em forças, ajuda a reduzir a culpa e torna o aprendizado um ativo para o futuro.

No fim, a mensagem é clara: mulheres devem investir umas nas outras, compartilhar suas histórias e inspirar a próxima geração de líderes. Hoje, estamos de pé sobre o caminho aberto por quem veio antes, aprendendo com essas trajetórias. Mas é preciso ampliar essa trilha, para que mais mulheres possam ascender e chegar ainda mais longe.

TAGS:opinião
Por Carolina Lobos Head de Marketing LATAM da Manhattan Associates
Head de Marketing LATAM da Manhattan Associates.
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