A transformação digital das empresas já deixou de ser um movimento restrito à eficiência operacional. Hoje, ela toca diretamente a cultura organizacional, a aprendizagem e a forma como os talentos crescem dentro das companhias. É nesse ponto de convergência entre desafios tecnológicos e negócios que atua a SOU, empresa especializada em serviços gerenciados em cloud, IA, dados e cibersegurança, com soluções que têm como foco aprimorar a experiência e o desenvolvimento das pessoas dentro das organizações.
De acordo com o CTO e head de Inteligência Artificial da SOU, Rodrigo Castro, a empresa, que tem sede em Caxias do Sul/RS, tem intensificado seus investimentos em IA aplicada à aprendizagem, com o objetivo de criar experiências de desenvolvimento mais personalizadas, intuitivas e centradas nas necessidades dos colaboradores. “Nosso propósito é usar a inteligência artificial como uma aliada da jornada humana, não como substituta dela”.
A IA precisa apoiar as pessoas a aprenderem de forma mais eficiente, entenderem seus próprios gaps de conhecimento e se conectarem a trilhas de desenvolvimento que façam sentido real para suas trajetórias profissionais.
CTO e head de Inteligência Artificial da SOU, Rodrigo Castro.

IA com propósito
A SOU vem expandindo sua plataforma com recursos que combinam análise de dados, personalização de conteúdos e mecanismos de recomendação inteligente. A proposta é que cada colaborador tenha uma trilha de aprendizado única, construída a partir de dados sobre seu comportamento, objetivos e contexto profissional.
Segundo Castro, esse olhar sobre a IA como ferramenta de apoio ao desenvolvimento humano é um dos diferenciais da SOU. “Não basta falar em algoritmos e automação. O que faz sentido é garantir que a tecnologia sirva para empoderar as pessoas. E não para desumanizar os processos de gestão”.
Essa visão vem se traduzindo em soluções voltadas à aprendizagem adaptativa, em que a plataforma compreende o nível de domínio do usuário e ajusta automaticamente a complexidade dos conteúdos. A empresa também tem explorado o uso de modelos generativos para criar feedbacks personalizados e conteúdos de aprendizado sob demanda, sempre com supervisão humana e foco em segurança de dados.
Da inovação à cultura
Além da tecnologia, Castro destaca a forma como a inovação é incorporada à cultura organizacional da SOU. O time de tecnologia atua de forma integrada com as áreas de produto, design e conteúdo, o que permite desenvolver soluções que unem experiência do usuário e propósito pedagógico. “Uma boa estratégia de IA não nasce do código, nasce do entendimento do problema humano que ela precisa resolver. Por isso, nossa área de tecnologia está cada vez mais próxima da experiência do colaborador. Queremos que o uso da IA reflita os valores e o propósito da empresa”.
Esse modelo colaborativo tem garantido resultados consistentes e colocado a SOU em posição de destaque no ecossistema de tecnologia voltada à educação corporativa. A empresa já é reconhecida por grandes clientes por sua capacidade de combinar inovação e relevância em escala.

O que vem por aí
Em outubro, Castro participou de um encontro que reuniu alguns dos principais CTOs e líderes de tecnologia do Brasil, em São Paulo/SP. O evento, que contou com palestras, troca de experiências e uma imersão na sede do LinkedIn, discutiu tendências e desafios que devem orientar o próximo ciclo de inovação nas empresas. Segundo o CTO e head de Inteligência Artificial da SOU, a necessidade de evoluir da experimentação para a aplicação prática e estratégica da IA, com foco em governança, segurança e propósito foi um dos principais temas em debate. “Há um consenso de que 2026 será o ano da consolidação da IA generativa nas empresas. Mas isso exige maturidade tecnológica e cultural”, comenta Castro. Para ele, a discussão não é mais sobre adotar IA, e sim como fazê-la de forma responsável, transparente e que agregue valor real às pessoas.
Outros temas ganharam destaque nas conversas entre os CTOs, como automação inteligente, integração de dados, segurança cibernética e a formação de times multidisciplinares para lidar com a nova realidade tecnológica. “O CTO do futuro precisa ser, antes de tudo, um tradutor de complexidade, alguém capaz de conectar estratégia, pessoas e tecnologia”.
O futuro da SOU
Segundo Castro, a SOU prepara novos avanços em sua plataforma de aprendizagem digital. A meta é ampliar o uso de IA para tornar a experiência mais contextual e preditiva, ajudando as organizações a identificarem necessidades de capacitação antes mesmo que elas se tornem lacunas. Ele destaca que a próxima fase da IA corporativa será marcada pela personalização em larga escala. “Vamos ver empresas capazes de oferecer trilhas de aprendizado tão únicas quanto as pessoas que as compõem. Essa é a fronteira que estamos explorando: usar tecnologia para criar jornadas de desenvolvimento genuinamente humanas”.
Para o CTO e head de Inteligência Artificial da SOU, o papel da IA no ambiente corporativo é inseparável da ideia de cultura e propósito. “A tecnologia só faz sentido quando melhora a vida das pessoas. Na SOU, nossa missão é garantir que cada avanço digital aproxime os colaboradores de seu potencial, e não o contrário. As empresas que entenderem que tecnologia e empatia caminham juntas serão as que construirão o futuro”, conclui.

