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starten.tech > notícias > colunistas > Métricas de vaidade: o perigo de medir o que não importa
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Métricas de vaidade: o perigo de medir o que não importa

Lily Marchisio
Última atualização: 08/09/2025 19:33
Lily Marchisio - Especialista em gestão de projetos com foco em inovação, impacto social e empreendedorismo.
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No universo da inteligência de negócios e do marketing digital, é muito comum ver empresas e profissionais celebrarem números grandiosos. Seguidores nas redes sociais, curtidas em postagens, visualizações de vídeos e até mesmo tráfego no site são exibidos como troféus que “provam” o sucesso da marca.
Mas será que esses números contam, de fato, a história real do seu negócio?

Esses indicadores, conhecidos como métricas de vaidade, são frequentemente valorizados mais pelo impacto visual e pelo apelo emocional do que pela contribuição real para o crescimento da empresa.

As métricas de vaidade são dados fáceis de medir e que parecem impressionantes à primeira vista, mas que não necessariamente indicam sucesso ou progresso real. Elas dão uma sensação de crescimento e popularidade, mas raramente estão ligadas diretamente a indicadores de desempenho que geram receita, lucro ou fidelização de clientes.

Exemplos comuns:

  • Número de seguidores nas redes sociais.
  • Quantidade de curtidas ou reações.
  • Visualizações de vídeo.
  • Visitas ao site sem análise de origem ou comportamento.
  • Downloads de um app sem uso ativo posterior.

As métricas de vaidade podem ser perigosas

O maior risco das métricas de vaidade é criar uma falsa sensação de sucesso.
Quando um negócio se apega apenas a esses indicadores, pode estar desviando tempo, energia e investimento de métricas realmente relevantes, como taxa de conversão, ticket médio, custo de aquisição de cliente (CAC) ou valor do tempo de vida do cliente (LTV).

Exemplo prático:
Imagine que a conta do Instagram de uma empresa de moda salta de 10 mil para 100 mil seguidores em três meses. Isso é impressionante, mas se as vendas continuarem no mesmo patamar ou pior, caírem, o aumento de seguidores não representou crescimento real. É como inflar um balão: ele parece maior, mas continua vazio por dentro.

As consequências de se prender a métricas de vaidade

  1. Decisões estratégicas equivocadas:
    Empresas podem investir pesado em campanhas para “ganhar seguidores” sem ter clareza sobre o retorno financeiro dessas ações.
  2. Desalinhamento de prioridades:
    O foco sai do objetivo principal gerar valor para o cliente e aumentar a receita para objetivos estéticos e superficiais.
  3. Distorção na avaliação de desempenho:
    Equipes podem ser recompensadas por resultados que não se traduzem em impacto real no negócio.

Como evitar a armadilha

O segredo é substituir métricas de vaidade por métricas acionáveis, aquelas que permitem tomar decisões concretas para melhorar resultados.

Alguns exemplos de métricas realmente relevantes:

  • Taxa de conversão: quantos visitantes do site ou leads se tornam clientes.
  • CAC (Custo de Aquisição de Cliente): quanto você gasta para conquistar cada novo cliente.
  • LTV (Lifetime Value): quanto um cliente gera de receita ao longo do relacionamento com a empresa.
  • Churn rate: taxa de cancelamento ou perda de clientes.

Métricas de vaidade podem inflar o ego, mas raramente aumentam o faturamento.
Celebrar curtidas e seguidores é válido, desde que isso esteja conectado a um plano maior, com indicadores que realmente traduzam o sucesso do negócio.
Em inteligência de negócios, não basta medir é preciso medir o que importa.

E ah, deixe para apresentar no seu pitch as métricas de vaidade, caso queira impressionar um investidor em um primeiro contato — mas não leve essas métricas para o time. Eles já se deram conta da superficialidade delas e isso pode gerar desânimo e desmotivação geral.

A saída é usar uma governança de dados sólida, que gere insights e novas ações realmente impactantes. Afinal, como disse Albert Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes”. No mundo dos negócios, persistir nas métricas erradas é exatamente isso.

Por Lily Marchisio Especialista em gestão de projetos com foco em inovação, impacto social e empreendedorismo.
Especialista em Inteligência de Negócios, Governança Estratégica e Gestão de Projetos, com trajetória sólida em inovação, impacto social e empreendedorismo. Atua como advisor e conselheira de startups, empresas e iniciativas de impacto, fortalecendo modelos de negócios, ampliando escalabilidade e posicionamento competitivo, sempre conectando dados, estratégia e execução. Une visão analítica e sensibilidade humana para conectar pessoas, ideias e propósito, acelerando resultados e criando vantagem competitiva sustentável. Com experiência prática em mais de 200 organizações, liderou projetos que integram tecnologia, diversidade e educação, promovendo transformação concreta em ecossistemas de inovação. É comunnity leader Techstars e conduz iniciativas alinhadas a ESG, inclusão e liderança feminina, ancoradas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Sua missão é capacitar líderes e equipes a tomar decisões mais inteligentes, combinando governança ágil, visão estratégica e cultura orientada a dados para construir negócios duradouros, inovadores e de alto impacto.
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