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Boreout: o esgotamento silencioso que corrói por dentro

Bruna Zynskis
Última atualização: 06/09/2025 11:31
Bruna Zynskis - Terapeuta Integrativa.
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Muito se fala do burnout, o esgotamento pelo excesso. Mas existe um oposto menos comentado e igualmente perigoso: o boreout.

É a síndrome do tédio extremo no trabalho, quando a falta de desafios, de estímulos e de propósito gera um cansaço profundo.

Aqui, não é o excesso que adoece, mas a ausência.

Enquanto o burnout revela o excesso que sufoca, o boreout denuncia o vazio. É o esgotamento pelo tédio, pela falta de sentido e que aos poucos apaga a chama da criatividade e da motivação.

O tédio que pesa

O termo surgiu em 2007 com os suíços Philippe Rothlin e Peter Werder, combinando “boredom” e “out” esgotamento por tédio. Quem sofre com boreout não está “de férias” no escritório. Está preso em uma rotina que suga energia vital:

– Tarefas repetitivas e sem sentido.
– Tempo arrastado, improdutivo.
– Sentimento de inutilidade.
– Culpas escondidas por não “render” o suficiente.

A mente começa a criar estratégias de sobrevivência: parecer ocupado, alongar tarefas curtas, fingir produtividade. Tudo isso gera desgaste emocional e físico; ansiedade, insônia, dores, fadiga constante.

O impacto invisível

O boreout é traiçoeiro porque passa despercebido. Chefias o confundem com “tranquilidade” ou “estabilidade”.

Na prática, significa:
– Criatividade bloqueada.
– Inovação sufocada.
– Talentos desperdiçados.
– Alta rotatividade e perda de produtividade.

Estima-se que a falta de engajamento já custe trilhões à economia global. Mas o custo humano é ainda maior: autoestima despedaçada, sentido de vida perdido, vazio existencial.

O antídoto não é mais trabalho, mas mais sentido.

Combater o boreout não significa sobrecarregar, mas ressignificar:
– Criar funções que alinhem desafios e talentos.
– Cultivar uma cultura de diálogo e feedback verdadeiro.
– Estimular aprendizado contínuo e inovação.
– Lembrar que cada função precisa estar conectada a um propósito maior.

Nas redes, comparamos nosso bastidor ao palco do outro, e o boreout encontra combustível para crescer.

No mundo atual, em que “tudo” está exposto nas redes, o boreout pode se intensificar. Quem já sofre com a falta de propósito no trabalho acaba mergulhando em comparações constantes: observa o palco dos outros e esquece que está vendo apenas a versão editada, não os bastidores. Essa dinâmica aumenta a sensação de inadequação, reforça o vazio interno e transforma o tédio em um terreno fértil para ansiedade e frustração.

O chamado ao despertar

Se o burnout nos mostra o limite do corpo, o boreout nos revela o limite da alma.

Ele nos convida a resgatar um princípio essencial: não basta estar ocupado, é preciso estar vivo no que se faz.

E talvez esse seja o verdadeiro trabalho do futuro: transformar rotina em espaço de expansão, e não em prisão silenciosa.

Não basta estar ocupado, é preciso estar vivo no que se faz.

TAGS:opinião
Por Bruna Zynskis Terapeuta Integrativa.
Bruna Zynkis é terapeuta integrativa, pós-graduada em Neurociência e Psicologia Cognitivo-Comportamental. Atua guiando mulheres a conquistarem liberdade emocional e alinhamento entre corpo, mente e espírito.
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