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Do campo à mesa: Rio Grande do Sul se destaca na cadeia de agritechs e foodtechs

da redação.
Última atualização: 02/09/2025 10:40
da redação.
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Com diversidade produtiva e inovação tecnológica, Estado aposta em startups e indústrias para agregar valor e fortalecer competitividade global.Foto: Adobe Stock.
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Do grão colhido na lavoura até o prato do consumidor, o Rio Grande do Sul vem consolidando um ecossistema vibrante de indústrias e startups que transforma o sistema agroalimentar. No centro dessa jornada estão as agritechs, focadas em tecnologia aplicada ao campo, e as foodtechs, dedicadas à transformação de ingredientes em alimentos com alto valor nutricional e diferencial competitivo.

De acordo com o gerente de competitividade setorial no Sebrae RS, Augusto Martinenco, o diferencial gaúcho está na diversidade produtiva. “Enquanto outros Estados concentram a produção em poucos itens, nós atuamos com grãos, leite, pecuária de corte, horticultura, dentre outros. Isso nos permite olhar cada vez mais para produtos premium, capazes de competir pela diferenciação e não apenas pela escala”.

O caminho do campo à mesa envolve diversas etapas. Nas agritechs, a tecnologia é aplicada antes do processamento, contribuindo para o aumento da produtividade, a redução de desperdícios e a geração de insumos de qualidade. Já nas foodtechs, a inovação entra em cena quando o alimento se aproxima do consumidor, seja no processamento, na conservação, na rastreabilidade ou na experiência de consumo final.

Para Martinenco, a modernização do processo agroindustrial é essencial para a competitividade. Ele reforça: “Se não temos a mesma capacidade de produção em larga escala de outros estados, precisamos apostar em tecnologia, modernização e criação de novos produtos. É isso que nos permite competir em mercados nacionais e internacionais tão acirrados como o de alimentos e bebidas”.

Nesse contexto, as foodtechs vêm redefinindo o setor de alimentos. Para a gerente regional do Sebrae nos Vales do Taquari e do Rio Pardo, Liane Portantiolo Klein, a grande diferença em relação às indústrias tradicionais é que a tecnologia está no centro do modelo de negócio. “Uma foodtech não apenas produz ou vende comida. Ela transforma a forma como o alimento é criado, distribuído, consumido e até descartado. Isso impacta diretamente os hábitos de consumo e fortalece todo o ecossistema de alimentos”.

Entre os destaques do ecossistema gaúcho, Liane menciona duas startups que já ganham projeção nacional: a Bioplix, uma deep tech originada na Ufrgs e fundada em 2021, que desenvolve revestimentos comestíveis biodegradáveis que prolongam a vida útil de frutas, legumes e verduras; e a Weecaps, incubada na UFSM, que utiliza microencapsulação de ingredientes bioativos, como probióticos e vitaminas, para criar alimentos funcionais com alto valor nutricional.

Apesar do potencial, ainda existem desafios. Entre eles, a regulação, o acesso a investimentos e a necessidade de maior conexão com grandes indústrias para acelerar a adoção das soluções. “Nosso Estado tem terreno fértil para bioinsumos, rastreabilidade e cadeias mais sustentáveis, mas é preciso ampliar as pontes entre startups, empresas tradicionais e mercado consumidor”, aponta a gerente regional.

Segundo o especialista no mercado de A&B do Sebrae RS, Roger Klafke, compreender a cadeia produtiva sob a ótica dos sistemas alimentares permite identificar oportunidades de inovação. “Do campo ao consumo final, podemos dividir a jornada em sete etapas: produção primária, pós-colheita, processamento, logística, varejo, consumo e descarte. Cada uma delas representa uma chance de reduzir desperdício, agregar valor e aproximar produtores e consumidores”.

No conceito de foodtechs e agritechs, o especialista destaca quatro pilares principais: agricultura (porteira para dentro), ciência e transformação dos alimentos, logística e distribuição, e tecnologia aplicada ao consumo e à saúde. “Mais do que startups isoladas, falamos de um ecossistema em que pesquisa, ciência e mercado trabalham juntos para levar alimentos de qualidade, sustentáveis e inovadores até a mesa do consumidor”, complementa.

Um dos cases que ilustram essa inovação é a Hortti, plataforma digital que conecta produtores e varejistas de hortifrúti, otimizando a cadeia de suprimentos com tecnologia aplicada à logística, rastreabilidade e gestão de pedidos. “Esse exemplo mostra como o Rio Grande do Sul combina pesquisa, tecnologia e inovação para gerar soluções práticas e sustentáveis em toda a linha de produção de alimentos”, conclui Klafke.

Com a diversidade de culturas, centros de pesquisa e políticas de incentivo, o RS se posiciona como referência nacional em agritechs e foodtechs. Mais do que produzir, o Estado busca inovar e diferenciar, abrindo caminho para que os alimentos gaúchos cheguem à mesa do consumidor com qualidade, sustentabilidade e sofisticação.

TAGS:tecnologia
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