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Instrumentos, inovação financeira e o futuro

Thiara Galdino
Última atualização: 22/08/2025 18:03
Thiara Galdino - CEO da Vanthi Eventos, especialista em planejamento estratégico de eventos do ecossistema de Inovação e comunidades de startups
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Dos SAFEs ao Venture DAO: Como Dominar os Novos Mecanismos de Captação.

Desde o nosso primeiro encontro percorremos o cenário dos investimentos early-stage no Brasil, entendemos o novo cenário dos investidores-anjo aos micro VCs, passando pelos Corporate Ventures e a consolidação dos Super Angels, mas eu quero te fazer um último convite: Vamos aprofundar ainda mais e entender o que sustenta juridicamente e financeiramente o futuro das rodadas de investimentos em startups?

Reforço, que no ecossistema de investimentos, já não é suficiente saber quem está investindo, é preciso compreender como esses investimentos estão sendo estruturados. Essa nova geração de empreendedores precisa estar tão fluente nos termos jurídicos e financeiros quanto no pitch, na tecnologia ou na máquina de vendas, e esse é justamente o gap que eu proponho para fechar essa série de discussões que abrimos.

Vamos destrinchar os tais instrumentos que têm redesenhado o acesso ao capital, como SAFEs, KISSes, debêntures conversíveis e venture debt. E, para além do que já é conhecido, também vamos lançar um olhar sobre o que está surgindo nas bordas do ecossistema: as DAOs, os launchpads de tokens e os modelos descentralizados de captação que, embora ainda em fase de reconhecimento no Brasil, já apontam para um futuro onde a inovação pode ser financiada por redes e comunidades, não apenas instituições.

Essa será a parte mais técnica dessa  trilogia, mas também a mais estratégica. Porque quem entende os mecanismos, joga o jogo com menos risco e mais potência.

Instrumentos que (quase) ninguém explica direito, mas que você precisa dominar 

Você provavelmente deve ter se esbarrado em termos como debêntures conversíveis, SAFE, KISS e venture debt, mecanismos financeiros cada vez mais usados por startups que estão crescendo, mas que ainda não querem, ou nem pensam em  lidar com a diluição imediata ou ter um valuation travado demais e entender isso pode ser o diferencial entre travar uma rodada ou conduzi-la com segurança. 

As debêntures conversíveis, por exemplo, são uma forma de dívida que pode virar participação na empresa. Na prática, é como pegar um empréstimo com um combinado: se tudo der certo e a empresa atingir certos marcos, esse valor pode ser convertido em equity. É um modelo que vem sendo cada vez mais adotado como ponte entre uma rodada e outra, e costuma atrair investidores que preferem uma estrutura um pouco mais tradicional. 

Já o SAFE, criado pelo Y Combinator, é quase um clássico do early stage, onde o investidor coloca dinheiro agora e, em vez de virar sócio imediatamente, espera uma próxima rodada para converter esse aporte em participação, com base em um desconto ou valuation cap, mais simples, direto e muito usado em fases pré seed e seed, inclusive aqui no Brasil. 

O KISS, criado pela 500 Startups, veio como uma versão mais robusta do SAFE, por que ele inclui juros, prazos e mais proteções jurídicas para o investidor, por isso aparece com mais frequência em rodadas maiores ou quando se busca mais segurança na conversão. 

E, cada vez mais presente no Brasil, temos o Venture Debt, que diferente dos modelos de equity, aqui estamos falando de um empréstimo estruturado para startups que já têm receita previsível, onde se é oferecido um capital com menor diluição, taxas competitivas e cláusulas que, em alguns casos, permitem ao credor se tornar sócio futuramente, esse é um caminho que vem crescendo porque dá fôlego sem abrir mão de tanta participação.

Se você achou tudo isso complexo, calma que ainda tem o universo descentralizado.

Começaram a surgir os Venture DAOs, organizações como Flamingo DAO ou MetaCartel, que fazem investimentos coletivos via governança em blockchain. Também temos os Token Launchpads, como Polkastarter e Binance Launchpad, que criam e distribuem tokens para financiar projetos early-stage. 

É um mundo ainda em validação na América Latina, mas com forte tração nos EUA e Ásia, especialmente agora em 2025, e, sinceramente? Eu estou de olho, porque há um caminho possível aí para inovação financiada por comunidades, e não apenas por instituições. 

Olhando para os próximos ciclos, algumas tendências ficam cada vez mais evidentes, de Micro‑VCs e os Corporate Venture Capitals liderando a retomada dos investimentos em estágios iniciais, vindo com o Venture Debt, em momentos de tração sólida e receita previsível. 

Acredito que tenhamos um novo marco nos próximo anos,  com maior participação do BNDES, e editais da FINEP, FAPESC, e iniciativas semelhantes ao Centelha e, talvez o mais interessante de tudo: os acordos multilaterais de co-investimento entre iniciativas como BID Lab, Latitud, UTEC Ventures e redes latino-americanas prometem pavimentar uma nova rota para quem pensa a inovação com DNA regional, mas com ambição global.

Pela primeira vez, eu vejo o mapa da grana também olhando para o Sul, e isso muda tudo.

Como uma especialista em ecossistemas estou exatamente onde sempre estive: no meio do furacão, mas agora, com o compromisso de organizar, traduzir e compartilhar o que vejo e vivo diariamente nos bastidores dos investimentos com todos vocês.

Porque entender o ecossistema de inovação, vai além de entender nomenclaturas do mercado, mas de construir presença, reputação e oportunidades reais aos empreendedores, sempre com informação acessível e voz ativa. 

Espero te encontrar  nas próximas novidades, e quando for sua vez de abrir a rodada, que seja com as cartas certas, os termos bem definidos e a segurança de quem conhece o tabuleiro inteiro. 

Até o próximo round.

TAGS:investimento
Por Thiara Galdino CEO da Vanthi Eventos, especialista em planejamento estratégico de eventos do ecossistema de Inovação e comunidades de startups
Vencedora do Startup Awards como Líder de Diversidade e Inclusão e reconhecida no Digital Transformation Awards como Transformadora de Startups. Diretora de Operações do Comitê Latino-Americano de Eventos de Inovação (LAIEC) e Aliança Latino-Americana de Startups (ALAS), fortalecendo agendas, conectando ecossistemas e abrindo caminhos para empreendedores em toda a América Latina. Sou CEO e fundadora da Vanthi Eventos, produtora especializada em criar experiências vivas para startups, empresas de tecnologia, scale-ups e investidores. Também lidero o CWB Startups by Connect Week, reunindo inovação, cultura e negócios em Curitiba. Minha trajetória começou em 2012, movida pela paixão de criar encontros que transformam realidades. Ao longo dos anos, me tornei referência em planejamento estratégico, produção, curadoria e marketing de eventos que não só inspiram, mas deixam legados. Atuo como gestora de ecossistemas de inovação, líder de comunidades de startups e especialista em implementar culturas de diversidade humana em corporações. Acredito que conexão é a principal força para mover ideias, impulsionar negócios e construir futuros mais inclusivos.
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