IA que importa: “I Agora”
Quando falamos em autocuidado, a maioria pensa em skincare, terapia, exercícios físicos, alimentação. Tudo válido, mas… e o simples ato de existir?
Autocuidado também é sair de cena, abrir mão de holofotes, das entregas e das responsabilidades. É passar um final de semana com amigos que não estão no teu mundo profissional e cuja maior decisão é: vinho ou cerveja? Qual filme vamos ver? Pedir comida ou sair?
É viver o presente com a única IA que realmente importa: “I Agora”.
Homens fazem isso o tempo todo. Eles têm a permissão social para entrar na famosa caixa do nada: jogar futebol, passar o dia pescando, ficar horas falando de futebol no churrasco. E ninguém os desqualifica como profissionais ou líderes por isso. Pelo contrário, muitas vezes é visto como saudável.
Nós, mulheres, não temos a mesma leveza. Nos cobramos (e somos cobradas) o tempo inteiro: pela entrega, pela postura, pela performance, pelo corpo, pela pele, pelo cabelo, pela dieta, pelo futuro. Sempre marcando pontos na escala invisível da vida. Sempre provando algo.
Mas a verdade é que autocuidado também é não provar nada para ninguém.
É permitir-se desligar. É lembrar que só existir já dá um trabalho danado.
E, no fundo, é isso que nos equilibra: entender que autocuidado não é só disciplina, mas também permissão. Permissão para desacelerar, para viver o nada, para rir de bobagens, para caminhar na orla em um domingo gelado sem pressa de ser produtiva.
Porque, sim, IA é incrível. Mas às vezes, o que realmente salva, é a IA do “IAgora, o que tem de bacana para fazer?