Ao utilizar este site, você concorda com a nossa política de privacidade e termos de uso.
Aceitar
starten.techstarten.techstarten.tech
Redimensionador de fontesAa
  • hubs
  • notícias
  • oportunidades
  • carreira
  • colunistas
  • artigos
  • pt
    • pt
    • en
Leitura: Brasil está no centro da estratégia da Photoroom para expansão na América Latina
compartilhar
Redimensionador de fontesAa
starten.techstarten.tech
  • hubs
  • notícias
  • oportunidades
  • carreira
  • colunistas
  • artigos
pesquisar
  • quem somos
  • manifesto
  • contato
siga starten.tech>
2023 © starten.tech. Todos os direitos reservados.
starten.tech > notícias > tech > Brasil está no centro da estratégia da Photoroom para expansão na América Latina
tech

Brasil está no centro da estratégia da Photoroom para expansão na América Latina

Pedro Barbosa
Última atualização: 31/07/2025 17:55
Pedro Barbosa - editor
compartilhar
Startup francesa de soluções visuais aposta na localização do produto e no talento brasileiro para impulsionar crescimento e liderar a inovação em IA na região.Foto: Divulgação/Photoroom.
compartilhar

Com a criatividade dos usuários brasileiros e a rápida adoção de ferramentas de inteligência artificial (IA), a Photoroom, startup francesa especializada em soluções visuais para negócios digitais, mira o Brasil como um dos mercados-chave para sua expansão na América Latina. Em entrevista ao starten.tech, o CFO da empresa, Julien Lafouge, detalha como o país influencia o roadmap da empresa e quais tendências devem moldar o futuro da IA.

conteúdos
Potencial estratégicoCrescimento sustentável e internacionalizaçãoDesafios regulatórios e tendências da IA

Fundada há seis anos, a Photoroom começou com uma proposta simples: oferecer um aplicativo para edição de imagens com foco na remoção de fundos. O sucesso foi rápido e a empresa se transformou em uma espécie de ‘agência criativa digital’, oferecendo recursos para que pequenos empreendedores pudessem criar identidade visual, anúncios e estratégias de marketing sem depender de softwares complexos ou equipes especializadas. Grandes marcas, como Decathlon e Amazon, também passaram a utilizar a ferramenta para otimizar operações de e-commerce.

Disponível em 180 países para dispositivos móveis e na versão web, a Photoroom oferece recursos que vão além da edição básica de imagens. É possível remover fundos com um clique, gerar fotos com novos cenários por IA, criar logotipos, kits de marca e acessar modelos prontos para anúncios e redes sociais. “Nosso objetivo é que qualquer negócio consiga construir uma identidade visual completa, gerar materiais de marketing e alcançar mais clientes. Para mostrar o impacto real, disponibilizamos até uma calculadora de retorno sobre investimento”, explica Lafouge.

Com soluções próprias de IA e parcerias estratégicas com empresas como a OpenAI, a Photoroom busca oferecer os melhores modelos de edição e criação visual, sempre com foco em ganhos concretos para os usuários.

A Photoroom vai muito além de editar fotos. Ela ajuda empresas de todos os portes a construir marca e vender melhor. Incorporamos modelos próprios de IA e também firmamos parcerias com players globais para oferecer aos clientes as melhores soluções.

CFO da Photoroom, Julien Lafouge.
CFO da Photoroom, Julien Lafouge. | Foto: Divulgação/Photoroom.

Potencial estratégico

Segundo o AITools.xyz, que monitora mais de 10.500 ferramentas de IA, o ChatGPT segue líder de acessos com 4,6 bilhões de visitas em junho de 2025, equivalente a 48% do uso global. A Photoroom ocupa a 28ª posição (20,1 milhões de visitas), enquanto o Brasil se mantém como o terceiro país que mais utiliza ferramentas de IA, com 5,22% do tráfego mundial, atrás apenas dos Estados Unidos (18,43%) e da Índia (9,27%).

A Photoroom rapidamente percebeu que o Brasil era um ponto fora da curva. Dados internos da empresa mostram que o país é um dos locais onde a adoção de IA é mais acelerada: 40% da população declara já utilizar soluções do tipo, índice superado apenas pela Índia. Para Lafouge, isso reflete não só a curiosidade tecnológica, mas também uma necessidade prática. “Muitos brasileiros têm um emprego formal e, ao mesmo tempo, buscam aumentar a renda com pequenos negócios. A Photoroom ajuda desde quem revende roupas em marketplaces até artistas que usam a versão gratuita para criar conteúdo para redes sociais. É um país onde as pessoas experimentam e incorporam rapidamente novas soluções”.

Em artigo recente publicado no starten.tech, o executivo destacou que o Brasil entrou ‘com consistência no mapa de prioridades de startups globais que atuam com IA’, passando de mercado promissor a elo estratégico para a expansão internacional. Esse movimento é impulsionado por:

  • – Cultura digital engajada: o país é um dos maiores consumidores de plataformas visuais como Instagram e TikTok.
  • – Ambiente de validação acelerada: ajustes que levam trimestres em outros mercados são feitos em semanas no Brasil, permitindo testar e aprimorar produtos rapidamente.
  • – Talento local e custo competitivo: engenheiros, designers e cientistas de dados formam uma base sólida para desenvolvimento de soluções.
  • – Diversidade cultural: fundamental para treinar modelos de IA mais justos e adaptáveis.

Esses fatores fazem com que tecnologias validadas no Brasil tenham potencial de operar em escala global. “O crescimento do ecossistema de startups e os investimentos em IA mostram que o país se consolidou como centro de inovação na América Latina”, destaca Lafouge.

Photoroom está disponível para dispositivos móveis e na versão web.

Crescimento sustentável e internacionalização

No início de 2025, a Photoroom intensificou os esforços de localização do aplicativo, adaptando não apenas a tradução para o português brasileiro, mas também a experiência digital aos hábitos locais de consumo. Além disso, a empresa iniciou ações com influenciadores, movimento que antecede um passo maior: a expansão para atender empresas de grande porte e, futuramente, estabelecer uma estrutura regionalizada. “Nosso roadmap para o Brasil é claro: queremos aprimorar a experiência dos usuários, aumentar a presença no mercado corporativo e investir em canais que nos aproximem dos clientes. Entre os países estratégicos, o Brasil está no topo da lista, ao lado de Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão”, revela o CFO da Photoroom.

Ao contrário de muitas startups de IA que ‘queimam caixa’, a Photoroom mantém operação financeiramente saudável desde o início. Isso garante liberdade para investir em novos mercados e produtos sem comprometer o equilíbrio do negócio. Sobre o processo de internacionalização, Lafouge diferencia dois caminhos: empresas que exigem presença física e serviços digitais, que conseguem escalar globalmente sem estrutura local inicial. “Nosso modelo digital permite conquistar mercados rapidamente, mas à medida que crescemos, é natural buscar talentos e operações locais. O Brasil tem profissionais de altíssimo nível e vamos aproveitar isso”.

A monetização das soluções de IA, segundo o CFO da Photoroom, é uma das grandes tendências do setor. Com o avanço dos modelos e a comprovação de ganhos de produtividade, a expectativa é de maior propensão ao pagamento por parte de empresas e profissionais autônomos.

Desafios regulatórios e tendências da IA

A regulamentação da IA ainda é uma construção em andamento, tanto na Europa quanto no Brasil. Para Lafouge, é natural que exista defasagem entre a velocidade de evolução tecnológica e os prazos legislativos, mas ele avalia que aspectos essenciais, como proteção de dados e uso responsável de imagens, já estão razoavelmente cobertos. “Há uma discussão importante em torno da LGPD, riscos e ética no uso da tecnologia. O desafio é global: regular com pragmatismo e conhecimento técnico”.

No cenário global, ele aponta três movimentos que devem ganhar força nos próximos anos: consolidação do setor por meio de fusões e aquisições; aumento da adoção sistemática de IA em processos de negócios; e evolução da percepção de valor, com foco no retorno sobre investimento.

Lafouge também compartilha conselhos para startups em busca de expansão internacional. Ele entende que para negócios digitais, a entrada em novos mercados pode ser feita de forma escalável, sem grandes estruturas físicas, mas exige abertura para entender culturas e aproveitar talentos locais. “É preciso ter mente aberta. Muitas vezes, empresas europeias e norte-americanas ignoram talentos e potenciais de países emergentes. Algumas das melhores pessoas com quem trabalhei são brasileiras”.

Com uma operação sustentável e foco em mercados estratégicos, a Photoroom enxerga o Brasil não apenas como destino de expansão, mas como peça central para definir sua próxima fase de crescimento e influenciar a evolução global da IA aplicada ao comércio digital.

TAGS:especial
Por Pedro Barbosa editor
siga>
Jornalista e Mestre em Comunicação, ambos pela Unisinos. Possui pós-graduação - MBA em Design Digital e Branding e pós-graduação em Gestão da Tecnologia da Informação, ambos pela Uninter. Já atuou no setor público e privado, tendo trabalhado no governo do Estado do Rio Grande do Sul, com deputados estaduais, federais, no Jornal NH e no Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos.
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

últimas notícias

  • Inscrições abertas para atividade de qualificação gratuita de jovens
  • Cannabis medicinal: plataforma conecta pacientes a médicos e produtos regulamentados
  • Gramado Summit contrata COO para aumentar faturamento em 50%
  • Inaitec é destaque entre os mais inovadores do Sul do Brasil
  • Brasil está no centro da estratégia da Photoroom para expansão na América Latina

notícias relacionadas

oportunidadestech

Certi lidera programa de internacionalização que levará startups catarinenses à Alemanha

4 Min leitura
tech

Cielo reduz em 41% o tempo de lançamento de novas soluções com métodos ágeis

4 Min leitura
tech

Nexdom digitaliza sistema de ressarcimento ao SUS e evita custos indevidos de R$ 1,5 milhão

8 Min leitura
tech

Dois Irmãos consolida ecossistema de inovação e define pilares estratégicos para o futuro

5 Min leitura

editorial

starten.tech: jornalismo digital que traduz o dinamismo local para o contexto global de inovação, startups e tecnologia.

🏆vencedor do Brasil Publisher Awards 2024 na categoria “Melhor site de Tecnologia”.

sugira uma pauta

[email protected]

tags

agtech artigos carreira colunistas cursos editais edtech eventos femtech fintech geek govtech healthtech hubs legaltech logtech oportunidades Sem categoria tech

cadastre-se

starten.techstarten.tech
siga starten.tech>
2024 © starten.tech. Todos os direitos reservados.
  • quem somos
  • contato
  • política de privacidade
  • termos de uso
Vá para versão mobile
Welcome Back!

Sign in to your account

Perdeu sua senha?