A maior feira de inovação industrial da América Latina renovou sua vocação de fomentar oportunidades de negócios e inovação em 2024. A Mercopar fechou sua 33ª edição na última sexta-feira, 18, com a projeção de R$ 935 milhões em negócios. Com a área do Centro de Feiras e Eventos Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS), completamente lotada, mais de 560 empresas criaram conexões e demonstraram as principais tendências e soluções do segmento durante quatro dias de programação. Promovida pelo Sebrae RS, em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), a feira já tem data confirmada para ocorrer em 2025: 14 a 17 de outubro.
O presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae RS, Luiz Carlos Bohn, destacou a importância da feira. “Um evento deste porte se mantém ativo e relevante por sua força e vocação de gerar negócios e tornar a inovação algo cada vez mais acessível a todas as empresas, pequenas, médias ou grandes”.
Segundo o dirigente, tanto para os expositores quanto para o público visitante, a geração de valor é o maior legado deixado pela Mercopar. “Quem participa da Mercopar naturalmente deixa o evento com mais ferramentas para qualificar o seu negócio e, consequentemente, todo o ecossistema empreendedor em que atua. Ganham todos”.
Entre participantes de segmentos como metalmecânico, tecnologia da informação, energia e meio ambiente, borracha, automação industrial, plástico, eletroeletrônico, movimentação e armazenagem, além de startups, a Mercopar 2024 recebeu pequenas, médias e grandes empresas do Rio Grande do Sul e do Brasil, além de um expositor chinês. O evento atendeu ou superou as expectativas para 98,74% das empresas expositoras. Este ano, a feira recebeu 42.184 visitantes.
Rodadas de negócios
Considerada uma das principais rodadas de negócios do país, o Projeto Comprador confirmou o seu protagonismo para a geração de conexões. Ao todo, foram realizadas 7.133 agendas que aproximaram 1.550 Micro e Pequenas Empresas (MPEs) a 291 grandes players nacionais e internacionais de diferentes cadeias produtivas. O projeto gerou R$ 171 milhões em negócios, considerando as rodadas presenciais, tanto nacionais quanto internacionais, e virtuais.