Um estudo realizado pela TGT Consult e pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), estima que até 2025 mais de 27 bilhões de dispositivos estarão conectados à internet em todo o mundo. Desde a Pandemia do novo coronavírus (Covid-19), que fez acelerar a transformação digital, os dispositivos conectados, especialmente para casas inteligentes, têm ganhado espaço na vida dos brasileiros. De olho nesse mercado em expansão, a iHome, uma startup focada em automação residencial e empresarial, quer transformar os lares gaúchos com tecnologia de ponta, proporcionando conforto através de soluções intuitivas e confiáveis.
Com sede em Canoas, a iHome atua com foco em projetos de casas inteligentes: transforma o espaço em um ambiente interativo, onde é possível controlar a luz, o ar-condicionado, motores de cortinas e persianas de várias formas, sejam elas por comando de voz, através da assistente virtual Alexa ou pelo Google Home. Além disso, também é possível comandar a residência de forma remota via tablets e celulares.
Para o sócio fundador da iHome, Alexandre Davi Rocha Fernandes, o avanço da Internet das Coisas (IoT) possibilita novas oportunidades no segmento residencial. “Diversas marcas estão ingressando nesse mercado e isso é ótimo, pois podemos utilizar como recurso para instalação em nossos projetos. Uma grande problemática nessa área é identificar qual é o melhor equipamento para as diferentes situações e a quantidade de aplicativos necessários para comandar uma casa”.
Centralizando o controle
No portfólio de serviços da iHome estão controle de iluminação, irrigação, cortinas e persianas, aquecimento de piscinas, som ambiente e home teater, monitoramento de consumo elétrico, geração fotovoltaica, circuito de câmeras e infraestrutura para carros elétricos.
Segundo a gerente de Operações da iHome, Gabriele Borges Grassioli, a startup desenvolveu um sistema integrado à uma única aplicação, o que possibilita criar um projeto de casa inteligente utilizando dispositivos comerciais multimarcas. “Podemos fazer com que um interruptor desligue um conjunto de lâmpadas, ar-condicionado ou acionar o robô de limpeza através de uma tecla física. Essas configurações normalmente não são possíveis se as entidades de controle não estiverem na mesma aplicação”.
A partir de uma avaliação minuciosa, a iHome adequa a residência para receber a tecnologia. São observados diversos pontos, a fim de integrar os dispositivos pré-existentes com uma lista de indicações para transformar o ambiente. Gabriele destaca que a aplicação funciona totalmente offline, através de intranet ou acesso em LAN (rede local), sem a necessidade de transitar com a informação para fora da rede interna. “Obviamente, ao executar o comando por um assistente de voz como Alexa ou Google Home, a informação sai da residência e vai até os servidores dos fabricantes. Mas, o controle na rede interna não compartilha informação com o mundo exterior”.
Saiba mais sobre a iHome
Os primeiros passos da iHome foram dados em 2023, a partir de um estudo sobre banco de dados de dados não relacional (NoSQL), realizado por Fernandes, que encontrou uma plataforma Open Source que possibilitava controle de dispositivos IoT. “A partir disso foram horas de dedicação e estudo para a criação de um modelo de negócio que pudesse integrar equipamentos como, por exemplo, interruptores inteligentes e ar-condicionado com conectividade wi-fi entre outros dispositivos”.
Era o pontapé inicial para a criação da TLA Smart Solution que, mais tarde, se tornaria a iHome. Desde então a startup tem buscado ampliar seu espaço no mercado de tecnologia, principalmente no ramo de automação residencial descentralizada com a utilização de dispositivos IoT. Atualmente, a startup é parceira da Via Beton, uma empresa que atua no ramo de construção e engenharia. Para o futuro, Fernandes pensa em construir os próprios equipamentos IoT. “Queremos ter um e-commerce ou até mesmo uma loja física. Além de entregar projetos utilizando dispositivos comerciais, também queremos oferecer uma solução completa”.
Gabriele destaca que, assim como qualquer outro tipo de negócio, o principal desafio da iHome é consolidar a marca e se tornar referência no seu campo de atuação. “Estamos no início da nossa jornada, construindo conteúdo e trabalhando de forma ativa. Ter uma imagem forte nas redes sociais é um dos desafios que precisamos superar”.