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Ecossistemas de inovação e saúde mental do trabalhador são temas abordados no segundo dia do Feevale Summit

da redação.
Última atualização: 02/10/2024 20:35
da redação.
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Evento reuniu milhares de pessoas no Câmpus II da Universidade Feevale.Foto: Divulgação/Feevale.
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Healthtechs, empreendedorismo comunitário, humor, inovação em setores tradicionais, segurança da informação e estratégias sustentáveis foram apenas algumas das temáticas aprofundadas no segundo dia do Feevale Summit, evento de inovação e empreendedorismo que se encerrou nesta terça-feira, 2, em Novo Hamburgo. Milhares de pessoas, entre empresários, palestrantes, representantes de instituições, alunos e membros da comunidade se reuniram em torno de conteúdos de qualidade, em um ambiente inspirador.

conteúdos
Educação e inovaçãoSaúde mental no trabalho

No palco 360º, destinado às áreas de comunicação e marketing, diversidade, governança ambiental, social e corporativa e empreendedorismo, o painel ‘A educação e os ecossistemas de inovação’ foi um dos destaques do dia. Na atividade, o reitor da Universidade Feevale, José Paulo da Rosa, e o mentor de negócios Rafael Kunrarth falaram sobre o papel do indivíduo em ecossistemas de inovação e sobre como esses ambientes favorecem a cultura, ressaltando que educação como o principal pilar da inovação.

Educação e inovação

Rafael Kunrarth explicou que os conceitos a respeito das hélices de inovação evoluíram ao longo do tempo, partindo da ideia da tríplice hélice – união de governos, empresas e academia para gerar inovação -, e avançando para a ideia de quádrupla hélice, em que a sociedade civil passa a ter participação. Na quíntupla hélice, há a entrada do capital, para financiar o desenvolvimento das novas tecnologias. Por fim, existem conceitos relacionados a sêxtupla e sétupla hélices, integrando o território e as pessoas. São os indivíduos, de acordo com Kunrarth, que são os destaques dos ecossistemas de inovação. “Falamos de hélices, instituições, grupos e empresas como se fosse a universidade que faz a pesquisa, e não o pesquisador; como se o governo não fosse feito de pessoas e como se a empresa não tivesse empreendedores por trás. Mas as pessoas são papel fundamental”.

Para ele, um ecossistema de inovação surge desde a concepção dos indivíduos. “Uma pessoa que é bem nutrida, que teve um pré-natal e que teve o acompanhamento de seu desenvolvimento será muito mais capaz, terá o cérebro bem desenvolvido e estará pronta para atuar no ecossistema de inovação”, pontua.

Em sua fala, Rosa apresentou dados sobre suas pesquisas envolvendo países como Coreia do Sul e Singapura, que já alcançaram a primeira colocação no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Segundo o reitor, isso só foi possível a partir da priorização da educação. “Eu encontrei, na Coreia, uma sociedade que valoriza e prioriza a educação e os professores, famílias que participam da gestão da escola e instituições de turno integral. Por 40 anos, o país optou por investir 10% do PIB na educação. E nesse ambiente, eles mudaram substancialmente o país”, indicou, ressaltando que grandes empresas coreanas como Hyundai, Samsung e LG surgiram graças à priorização da educação, que formou profissionais qualificados.

O reitor salientou que ecossistemas que investem na educação ainda favorecem a criatividade e a cultura. Para exemplificar, ele citou casos coreanos, como o cantor Psy, que publicou o primeiro vídeo do YouTube a atingir um bilhão de visualizações (Gangnam Style); a banda BTS, fenômeno mundial da música coreana; e o filme Parasita, primeira produção estrangeira a conquistar o Oscar de melhor filme.

Os desafios que vêm pela frente também foram lembrados por José Paulo, como o risco do apagão de professores e a mudança da pirâmide demográfica. “A expansão da força de trabalho está diminuindo, e só vamos conseguir criar um ambiente de negócios favoráveis com mais produtividade, e para ter mais produtividade, precisamos de educação e tecnologia”.

Saúde mental no trabalho

No palco Carreiras, voltado à qualificação e preparação para o mercado, a professora e pesquisadora Carmem Regina Giongo ministrou a palestra ‘Trabalhe enquanto eles dormem – e outros perigos do mundo do trabalho’. Ao falar sobre uma cultura de trabalho que cobra que as pessoas “não desistam e se desafiem” até o limite da exaustão, a pesquisadora apresentou dados que demonstram a relação entre o trabalho e a saúde física e mental.

Atualmente, por exemplo, o Brasil ocupa a segunda posição no mundo entre os países com maior índice de burnout, doença que apenas recentemente foi associada ao trabalho, ficando atrás somente do Japão. Além disso, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que cerca de 4% do PIB mundial é destinado aos afastamentos do trabalho. O Brasil ocupa, ainda, a quarta posição no ranking mundial entre os países com maiores índices de acidentes ocupacionais com morte.

“Esses dados são muito preocupantes, pois além do custo para as organizações, é uma questão de saúde pública. É importante lembrar que boa parte dos brasileiros vive e trabalha em condições muito precárias. Além disso, no Brasil, os trabalhos considerados braçais sempre foram associados à escravidão, e para manter as pessoas escravizadas trabalhando, era preciso justificar o sofrimento de alguma forma – com a expectativa de uma recompensa em outra vida, por exemplo”, explicou Carmem.

Citando o filósofo sul-coreano Byung-Chul Han e seu livro Sociedade do Cansaço, a professora explicou que as pessoas vivem, hoje, o que se pode chamar de autoexploração, isso é, exploram-se até o limite, ficam exaustas e chamam a isso de liberdade. “A gente estica ao máximo a corda das nossas capacidades físicas e mentais e associa isso à felicidade e ao sucesso profissional. E a Sociedade do Cansaço, como ele nomeia, vai nos levar a viver um cenário de estímulo à alta produtividade, independentemente das nossas condições, e esse excesso de produtividade, muito provavelmente, está associado a esses dados alarmantes, revelando a extrema necessidade de intervenção nesse campo”, avalia.

Carmem citou, ainda, pesquisas recentes que relacionaram a falta de sono ao aumento de erros médicos; o aumento de chances de desenvolver problemas cardíacos naqueles que têm carga horária de trabalho maior; e o aumento dos índices de suicídio pós-pandemia na Ásia, provocados por sobrecarga, assédio moral e falta de reconhecimento. “Nós nos exploramos e acreditamos que isso é liberdade, mas o gerenciamento do cansaço, do stress, é muito individualizado, quando na verdade ele não depende apenas do indivíduo, mas sim do ambiente organizacional e do próprio funcionamento da sociedade. Por isso, meu conselho final seria: durmam enquanto eles dormem. E durmam bem. Descansem, se cobrem menos e tentem associar o que vivemos aos contextos sociais”, completou.

Sobre o Feevale Summit

Com o mote Conexões que transformam pessoas. Pessoas que transformam o mundo, a segunda edição do Feevale Summit teve como objetivo conectar empresas, instituições, academia, alunos e comunidade, tornando a inovação e o empreendedorismo acessíveis a todos. O evento contou com mais de 100 palestrantes e atrações como painéis, Vila de Startups, Prêmio Sebrae Startups, Startup Postgraduate, câmpus e parque aberto, feira de artesãos locais e atrações culturais e gastronômicas.

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