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Leitura: TEA no Brasil: como a tecnologia pode potencializar o cuidado e as jornadas terapêuticas
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TEA no Brasil: como a tecnologia pode potencializar o cuidado e as jornadas terapêuticas

Pedro Barbosa
Última atualização: 23/11/2025 18:31
Pedro Barbosa - editor
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Com 2,4 milhões de brasileiros diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista, país enfrenta desafios de rastreabilidade e qualidade assistencial.Foto: Adobe Stock.
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Segundo o Censo Demográfico de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 2,4 milhões de brasileiros (cerca de 1,2% da população) foram identificados com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em um país onde a avaliação ainda é lenta, a comunicação entre equipes é fragmentada e a evolução terapêutica raramente se transforma em dados rastreáveis, a tecnologia começa a ocupar um papel que antes parecia distante: tornar visível o que sempre foi difícil de medir. Transformar sensação em evidência. Expectativa em acompanhamento. E incerteza em clareza.

conteúdos
Jornada do pacienteContexto e diagnósticoVisão estratégica e de mercado

É nesse contexto que surgiu a NeuroSteps, uma plataforma que organiza dados, conecta equipes, famílias e escolas. O CEO, Ivan Junckes Filho, explica que a empresa surgiu a partir de uma dor concreta identificada no cotidiano de clínicas e operadoras: a falta de rastreabilidade, padronização e eficiência no acompanhamento terapêutico de crianças neurodivergentes, especialmente no TEA. “O setor enfrentava um cenário de custos crescentes, aumento expressivo dos diagnósticos e ausência de dados estruturados que permitissem avaliar, com precisão, a efetividade dos tratamentos”.

Diante desse cenário, e a partir da união entre conhecimento tecnológico, científico e clínico, Junckes Filho ressalta que a plataforma foi desenvolvida para enfrentar esses desafios de forma integrada, oferecendo maior transparência, evidências consistentes e eficiência real ao cuidado terapêutico.

Jornada do paciente

A solução desenvolvida pela NeuroSteps permite monitorar toda a jornada do paciente porque integra, em um único ambiente, todas as etapas do cuidado: da avaliação inicial ao desfecho clínico. Na prática, isso significa que o processo começa com a aplicação de protocolos estruturados de avaliação que apoiam a definição do ponto de partida em relação ao tratamento do paciente.

Junckes Filho destaca que, a partir daí, o plano de tratamento do paciente é definido e registrado em sistema e cada intervenção terapêutica é registrada digitalmente, com métricas que mostram evolução, desempenho, metas alcançadas, habilidades adquiridas e necessidade de ajustes no plano. “Esses registros alimentam painéis analíticos que permitem acompanhar o progresso em tempo real, tanto pela equipe clínica quanto pelos gestores, operadoras e família”.

Com isso, a jornada deixa de ser fragmentada e passa a ser totalmente rastreável:
há indicadores de início, dados de acompanhamento, e um desfecho clínico mensurável, baseado em informações objetivas sobre o desenvolvimento do paciente. “Esse fluxo integrado traz clareza, transparência e eficiência para todos os envolvidos no cuidado”, conta Junckes Filho.

A NeuroSteps se diferencia por oferecer uma visão completa e integrada da jornada do paciente, permitindo que clínicas e operadoras tomem decisões baseadas em dados reais de evolução. “Enquanto outros sistemas focam apenas em prontuário ou gestão administrativa, a plataforma organiza avaliações, planos terapêuticos, evoluções e resultados clínicos em um único fluxo, trazendo transparência, padronização e eficiência operacional” avalia Junckes Filho. O CEO da empresa também afirma que, desta forma, é possível reduzir desperdícios, melhorar a qualidade do cuidado e gerar previsibilidade de resultados. “São fatores estratégicos para quem precisa gerir grandes redes e controlar custos sem perder desempenho assistencial”.

Contexto e diagnóstico

O diagnóstico do TEA no Brasil ainda é um processo lento, pouco padronizado e que gera grande ansiedade para as famílias. Muitas avaliações dependem da interpretação individual do profissional, o que cria variações e dificulta o início rápido do cuidado. “Enxergamos esse cenário como um desafio estrutural, mas também como uma oportunidade para elevar o padrão de qualidade do país. A tecnologia pode apoiar esse processo organizando informações, estruturando protocolos padronizados e reduzindo a subjetividade na análise”.

Junckes Filho explica que as famílias de crianças neurodivergentes vivem uma jornada emocionalmente intensa, marcada por dúvidas, expectativas e a busca constante por dar o melhor suporte possível ao desenvolvimento dos filhos. “Entre tantos desafios do dia a dia, como conciliar terapias, escola, rotina e informações de diferentes profissionais, um dos pontos que mais gera ansiedade é justamente a dificuldade de acompanhar com clareza o desenvolvimento das habilidades da criança”.

Para o CEO da NeuroSteps, muitas famílias não sabem ao certo quais metas estão sendo trabalhadas, se há progresso real ou quando é necessário ajustar o plano. “A NeuroSteps, através do seu aplicativo, ajuda a transformar esse cenário ao oferecer uma visão objetiva e organizada da evolução, permitindo que pais e responsáveis visualizem ganhos concretos em áreas como comunicação, autonomia e interação social. Isso traz mais segurança, diminui incertezas e fortalece muito a relação entre família e equipe terapêutica”.

CEO da NeuroSteps, Ivan Junckes Filho.

Visão estratégica e de mercado

A NeuroSteps já atua em 12 estados e está em fase de expansão acelerada. Segundo Junckes Filho, a meta é alcançar presença em todos os estados do Brasil até o final de 2026, ampliando o acesso a uma jornada terapêutica mais organizada e baseada em dados. “Nos próximos três anos, buscamos atingir 100 mil pacientes acompanhados pela plataforma e 100 operadoras de saúde parceiras, consolidando a NeuroSteps como principal referência de inovação no cuidado do TEA no Brasil”. Ele explica que o crescimento será impulsionado por parcerias estratégicas, fortalecimento da atuação com grandes redes e ampliação de soluções orientadas por dados e IA para melhorar a eficiência e o resultado clínico das equipes.

Neste sentido, a tecnologia terá um papel decisivo na coordenação dos cuidados terapêuticos nos próximos anos, especialmente porque o uso de dados será cada vez mais relevante para garantir decisões mais precisas e eficientes. “Com o volume crescente de informações clínicas e a complexidade das equipes multidisciplinares, soluções estruturadas serão essenciais para organizar, interpretar e transformar esses dados em ações práticas”, aponta o CEO da NeuroSteps.

Para Junckes Filho, a inteligência artificial tende a contribuir de forma significativa nesse processo, apoiando análises mais profundas, identificando padrões e até sugerindo ajustes nos planos terapêuticos com base na evolução do paciente. “Esse movimento permitirá um cuidado mais integrado, assertivo e previsível, beneficiando profissionais, gestores e famílias”, conclui.

TAGS:especial
Por Pedro Barbosa editor
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Jornalista e Mestre em Comunicação, ambos pela Unisinos. Possui pós-graduação - MBA em Design Digital e Branding e pós-graduação em Gestão da Tecnologia da Informação, ambos pela Uninter. Já atuou no setor público e privado, tendo trabalhado no governo do Estado do Rio Grande do Sul, com deputados estaduais, federais, no Jornal NH e no Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos.
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