Na última semana, Florianópolis/SC foi palco de mais uma etapa dos Diálogos do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio), iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) para consolidar uma política pública de longo prazo para o setor. Com contribuição da Certi, instituição que é referência nacional em projetos de inovação que fomentam a conservação e a economia da floresta em pé, o evento reuniu representantes da sociedade civil, setor produtivo, academia e poder público para debater caminhos que posicionem a bioeconomia como vetor de desenvolvimento, inclusão social e conservação ambiental no Brasil.
O Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia está sendo construído com base em escutas públicas e consultas técnicas com foco em uma agenda estruturante para o desenvolvimento sustentável do país. Neste contexto, a Certi participou do encontro como agente técnico convidado, contribuindo com sua experiência na criação de ecossistemas de inovação, especialmente os que criam valor para a sociobiodiversidade.
A instituição apresentou contribuições com base em suas práticas no bioma amazônico, incluindo iniciativas como a Jornada Amazônia e o projeto do laboratório-fábrica que integra o Parque de Bioeconomia e Inovação da Amazônia, no Pará. “Compartilhamos a visão de inovação e empreendedorismo em escala e origem sustentável onde a ciência, tecnologia e o saber tradicional se aliam para impulsionar negócios que estimulam a bioeconomia inclusiva e competitiva”, complementa o coordenador de projetos do Centro de Economia Verde da Certi, André Noronha.
Durante o encontro, a equipe da Certi destacou a importância de políticas que favoreçam ambientes de inovação interiorizados, com estruturas técnicas e metodológicas que dialoguem com as realidades locais, para ativar o potencial de cada região. A escuta realizada em Florianópolis amplia a construção coletiva do PNDBio, buscando alinhar o plano às múltiplas cadeias produtivas, vocações regionais e tecnologias emergentes. “O diálogo em Santa Catarina é estratégico para aproximar a bioeconomia das capacidades locais em inovação e indústria. Florianópolis tem um ecossistema capaz de transformar pesquisa em produto, e instituições como a Certi são parceiras-chave para conectar soluções ao mercado. É essa articulação entre conhecimento, política pública e financiamento que o PNDBio busca impulsionar para garantir um novo ciclo de prosperidade que conserve e regenere os ecossistemas”, destaca a secretária nacional de Bioeconomia do MMA, Carina Pimenta.
Todos os insumos técnicos coletados em Florianópolis durante os painéis e grupos de trabalho serão sistematizados e encaminhados à Comissão Nacional de Bioeconomia. As contribuições ajudam a refinar as missões, metas e indicadores do plano, cuja versão final está prevista para ser apresentada nos próximos meses.
Sobre o PNDBio
O Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio) é uma iniciativa do Governo Federal, coordenada pela Comissão Nacional de Bioeconomia, que reúne de forma paritária 17 órgãos federais e 17 instituições da sociedade civil. O Plano visa estabelecer diretrizes, metas e ações estratégicas para impulsionar a bioeconomia no Brasil ao longo dos próximos 10 anos. Estruturado de forma participativa, o PNDBio busca integrar diferentes dimensões da bioeconomia, da sociobioeconomia à bioindústria avançada, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, a valorização dos saberes tradicionais, o fortalecimento de cadeias produtivas de baixo carbono e a geração de renda com inclusão social.
Sobre a Certi
A Certi é uma organização de pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos especializados que proporciona soluções inovadoras para a iniciativa privada, governo e terceiro setor. É uma instituição independente e sem fins lucrativos, com experiência acumulada desde 1984, que contribui para a competitividade e sustentabilidade de seus clientes.