Com faturamento anual superior a R$ 236 milhões, 92 empresas residentes, 17 startups incubadas e mais de 700 empregos indiretos gerados, o Feevale Techpark se consolida como um polo estratégico de inovação no Vale do Sinos. Agora, em uma nova fase, o parque tecnológico passa a ser gerido por Matheus dos Santos Pereira, profissional com trajetória internacional e forte atuação em ecossistemas de inovação. Mestre em Gestão da Inovação pela Universidade do Porto (Portugal) e doutorando em Administração, com ênfase em Inovação, Tecnologia e Sustentabilidade, Pereira assume o desafio de fortalecer as conexões entre academia, empresas e sociedade, além de ampliar o olhar do parque para tendências como deeptechs, inteligência artificial (IA) e ESG.
Pereira acredita que o Feevale Techpark tem uma grande oportunidade de se posicionar cada vez mais forte nesses temas. “O nosso papel é criar um ambiente onde essas pautas possam ser discutidas de forma prática, acessível e conectada com o que realmente faz sentido para as empresas que estão aqui”. Ele entende que é importante trazer conteúdo relevante, provocar conversas, aproximar quem está fazendo acontecer, e principalmente abrir espaço para que empreendedores possam testar e desenvolver ideias nessas frentes. “Tem muito potencial e estamos só começando”, destaca.

Ao longo de sua trajetória profissional, Pereira já atuou nas áreas de inovação da Getnet, Arezzo e SKA, desenvolvendo projetos de inovação e promovendo a conexão com o ecossistema. “Essa experiência consolidou minha visão estratégica sobre como integrar empresas, universidades e startups para fomentar um ambiente de desenvolvimento tecnológico e sustentável”.
De acordo com o novo coordenador do Feevale Techpark, um dos principais desafios será fortalecer ainda mais a conexão entre universidade, empresas e sociedade. “Esse tripé é a base para um ecossistema de inovação sustentável e dinâmico, e temos uma grande oportunidade de aprofundar essas relações, potencializando os ativos que já existem no parque”. Ao mesmo tempo, Pereira quer ampliar o olhar para além das fronteiras regionais, buscando conexões com outros ambientes de inovação no Brasil e no mundo. “Estreitar esses laços internacionais pode trazer novas parcerias, investimentos e possibilidades de desenvolvimento tecnológico para o nosso ecossistema”.
Fortalecer o ecossistema
Reconhecido como um dos principais atores de inovação do Vale dos Sinos, o Feevale Techpark conta com uma estrutura que foi pensada para estimular o empreendedorismo, a inovação e a integração entre universidade, empresas e sociedade. “Desde o primeiro contato, já foi possível perceber o quanto esse ambiente foi pensado para estimular o desenvolvimento de negócios inovadores, além do fortalecimento da competitividade regional”, destaca Pereira. Para tal, ele entende que há um movimento contínuo para ampliar a atuação do parque, com novos programas e parcerias que fortaleçam ainda mais o ecossistema no Vale dos Sinos. “A busca por conexões que gerem valor para as empresas residentes e para a comunidade sempre foi uma marca do Feevale Techpark, e vamos seguir nessa direção expandindo o portfólio de parcerias e atraindo grandes empresas para fazerem parte desse ambiente de inovação”.
Um exemplo recente foi o evento realizado em 17 de julho, em parceria com a Fruki e a Associação Gaúcha de Startups (AGS), que reforça o compromisso do Feevale Techpark com a integração de atores relevantes e a promoção de iniciativas com impacto real no desenvolvimento regional.
Os números do Feevale Techpark
O Feevale Techpark vem demonstrando crescimento contínuo ao longo dos últimos 20 anos. Hoje, abriga: 92 empresas residentes, 17 startups incubadas, mais de 700 empregos indiretos gerados e faturamento anual superior a R$ 236 milhões. Com uma infraestrutura consolidada, o parque também oferece programas de aceleração com metodologias estruturadas e o suporte de consultores que atuam como professores na universidade, enriquecendo a troca com os empreendedores.
Além disso, as startups têm acesso à infraestrutura da Universidade Feevale, como laboratórios e espaços que ajudam a tirar ideias do papel e testar soluções. “Olhando para a frente, a ideia é seguir fortalecendo esse apoio, ouvir o que as empresas realmente precisam e buscar novos programas, conexões e serviços que façam sentido para o momento de cada negócio. Queremos que o Feevale Techpark seja um parceiro ativo na jornada de crescimento dessas empresas”, projeta Pereira.
Um convite à comunidade empreendedora
De portas abertas para novos projetos, o Feevale Techpark quer ser um parceiro ativo na jornada de crescimento de startups e empresas da região. “Se você tem uma ideia, um projeto ou até mesmo uma empresa já em andamento e quer crescer em um ambiente inovador, aqui é o lugar certo. Mais do que estrutura, o que a gente oferece é conexão, troca de experiências e um ecossistema que realmente acredita no potencial das pessoas”, convida Pereira. Ele destaca que o Feevale Techpark quer caminhar lado a lado com empreendedores, ajudando a transformar ideias em negócios reais: testar, errar, aprender e crescer. “Se você tem vontade de inovar, vem conversar com a gente. Pode ser o primeiro passo de algo muito maior”, finaliza.