Como a inserção colaborativa de dados impulsiona o uso de IA no setor de supply chain

Matheus Gatto - Arquiteto de Vendas da Plataforma Colecta (eSales)

No setor industrial, onde a previsibilidade da demanda e o planejamento da produção são cruciais, a integração colaborativa de dados ao longo da cadeia de suprimentos permite uma gestão mais precisa de estoques e pedidos. A capacidade de coletar informações desde a origem da matéria-prima até a entrega ao consumidor final impacta diretamente o gerenciamento e a previsão de demanda.

Com a inserção de ferramentas de Inteligência Artificial (IA), os avanços nesse campo aceleraram significativamente. Parte do sucesso desse novo modelo se deve à colaboração entre todos os envolvidos no processo.

Quando distribuidores e varejistas compartilham dados em tempo real com a indústria — como promoções previstas, estoques locais e insights regionais — a IA consegue ajustar os modelos de forecast com maior acurácia, antecipando picos e quedas na demanda com base em informações operacionais e não apenas em dados históricos.

Os algoritmos de IA analisam históricos de vendas, sazonalidade, tendências de mercado, clima, dados econômicos e comportamentais para prever a demanda com muito mais precisão. Potencializadas por modelos de deep learning, baseados em redes neurais com múltiplas camadas, as operações se tornam mais eficientes e as decisões mais assertivas.

Com essa capacidade superior de identificar padrões complexos em meio a grandes volumes de dados, os riscos e as perdas ao longo dos processos são reduzidos, proporcionando uma combinação mais equilibrada entre tempo, custo e capacidade produtiva.

Além disso, a gestão colaborativa de pedidos, estruturada por meio de plataformas integradas, permite que indústria e parceiros alinhem previsões e ordens de compra de forma sincronizada. Isso evita o excesso de produção, otimiza a capacidade fabril e garante a disponibilidade do mix correto de produtos nos pontos de venda.

Essa visibilidade ampliada também promove melhores práticas de ESG, ao otimizar o uso de recursos, apoiar a redução da pegada de carbono, atender a regulamentações ambientais e melhorar a percepção da marca junto ao mercado e à sociedade.

Diante desse cenário, podemos assegurar aos nossos clientes que temos os meios para identificar e solucionar suas principais dores. Isso começa pelo entendimento profundo das demandas, com uma escuta ativa de todos os envolvidos, de ponta a ponta: da indústria aos distribuidores, varejistas, franqueados e, claro, os consumidores.

Esse é o papel das empresas de tecnologia: fazer a ponte entre o humano e o digital, unindo o melhor dos dois mundos para transformar dados em decisões, e decisões em resultados.

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Por Matheus Gatto Arquiteto de Vendas da Plataforma Colecta (eSales)
Arquiteto de Vendas da Plataforma Colecta (eSales).
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