
Na última semana (dia 22 de abril), participei de um painel dentro da programação do World Creativity Day 2025, realizado na Famecos, em Porto Alegre. O tema inicial era “Marketing e criatividade para startups”, mas, como acontece nos melhores encontros, a conversa se expandiu e o que vivemos ali foi um verdadeiro bate-papo sobre comunicação, inovação e relações humanas.
O momento mais marcante, para mim, foi a interação com o público: perguntas sinceras, busca por dicas práticas e aplicáveis, trocas genuínas. Perceber, ao final, que o conteúdo compartilhado foi útil e inspirador, reforçou a ideia de que o ecossistema de inovação não é exclusivo apenas para quem tem uma startup. Ele é, antes de tudo, um espaço onde a inovação se manifesta como forma de pensar, agir e transformar o mundo ao nosso redor.
Compartilhamos com o público algumas dicas práticas, fruto da troca entre nós, painelistas, e também das provocações trazidas por quem estava assistindo. Foram insights que geraram identificação imediata e demonstraram o quanto a experiência compartilhada fortalece o aprendizado:
- – A importância de se apaixonar pelo problema que se quer resolver — mais do que pela solução inicial.
- – Que pitch se treina. Que se comunicar bem não é um dom inato, mas algo que pode (e deve) ser praticado com consistência.
- – Que o networking de verdade nasce da escuta atenta, da presença e do interesse genuíno pelo outro — e não apenas da troca de contatos.
- Que inovação não precisa, necessariamente, estar atrelada à tecnologia.
De modo geral, conversamos sobre a força das conexões humanas, o papel da comunicação clara e da criatividade como competência essencialmente humana. Em tempos de inteligência artificial, a criatividade permanece sendo um diferencial, algo que deve ser estimulado, praticado e valorizado. Afinal, a tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas é o olhar humano que dá sentido ao que fazemos com ela.
No final, tudo se resume a pessoas.
A comunicação e a criatividade criam. A tecnologia potencializa. E as conexões tornam tudo isso possível.
Encerramos com uma sensação de entusiasmo e pertencimento. Porque sim, há espaço para todos no ecossistema de inovação. E quanto mais diverso, aberto e colaborativo ele for, maior será o impacto que conseguiremos gerar.
Fica aqui minha reflexão e profunda gratidão pelo convite, pela escuta e pelas conexões que surgiram nesse encontro. Compartilhar saberes, aprender com o outro e estar em rede é, sem dúvida, o que mais me move. Que venham os próximos encontros, sempre com criatividade, diálogo e propósito.