Apagão atinge Portugal, Espanha e partes da França: causas ainda sob investigação

Nesta segunda-feira, 28, um apagão de grandes proporções deixou milhões de pessoas sem energia elétrica em Portugal, Espanha e partes da França. O incidente, descrito como “absolutamente excepcional” pela Red Eléctrica, operadora da rede elétrica espanhola, ocorreu por volta das 12h30 (horário local) e causou interrupções significativas em serviços essenciais.​

O que se sabe até agora

  • Desconexão da rede elétrica: Uma forte oscilação no fluxo de potência levou à desconexão da Península Ibérica do sistema elétrico europeu, resultando em um colapso generalizado no fornecimento de energia.
  • Impacto em serviços essenciais: Cidades como Madrid, Lisboa e Barcelona enfrentaram paralisações no transporte público, falhas nos semáforos e interrupções nas redes de comunicação. Hospitais recorreram a geradores para manter operações críticas. ​
  • Possíveis causas: As autoridades investigam as causas do apagão. Uma das hipóteses é um incêndio no sudoeste da França que teria danificado uma linha de alta tensão entre Perpignan e Narbona. Outra possibilidade considerada é a de um ciberataque, embora ainda não haja confirmações.
  • Recuperação gradual: A Red Eléctrica estima que a restauração completa do serviço levará entre seis e dez horas, com avanços já observados em algumas regiões.

O apagão ressalta a vulnerabilidade das redes elétricas interconectadas da Europa. A crescente dependência de fontes de energia renovável, como solar e eólica, que são intermitentes por natureza, exige sistemas de armazenamento e distribuição mais robustos para garantir a estabilidade do fornecimento.​ Além disso, a possibilidade de ciberataques como causa de falhas em infraestruturas críticas destaca a necessidade de investimentos em segurança cibernética e protocolos de resposta rápida para mitigar riscos semelhantes no futuro.​

Enquanto as investigações continuam, o incidente serve como um alerta para a importância de fortalecer a resiliência das redes de energia e a necessidade de estratégias eficazes para lidar com emergências em larga escala.

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