Startups lideradas por mulheres ganham protagonismo global em concurso dos BRICS

Brasil sediará edição de 2025 do BRICS Women’s Startups Contest, com finalistas de 10 países e cerimônia de premiação no Rio de Janeiro.

Estão abertas até 4 de maio as inscrições para o BRICS Women’s Startups Contest 2025, concurso internacional voltado a startups fundadas ou cofundadas por mulheres com atuação ou interesse nos países membros e parceiros dos BRICS. Com o Brasil na presidência do bloco neste ano, a edição será organizada pelo Sebrae, com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), e contará com uma programação especial no Rio de Janeiro, de 1º a 8 de julho, reunindo as 18 finalistas.

A iniciativa integra as ações da Aliança Empresarial de Mulheres dos BRICS (BRICS WBA) e tem como objetivo destacar negócios liderados por mulheres com potencial de impacto, inovação e escalabilidade nos mercados emergentes. “É um momento histórico para o Brasil e para as mulheres empreendedoras que querem escalar suas ideias com impacto. Vamos abrir portas para que esses talentos ganhem visibilidade internacional”, afirma a diretora de Administração e Finanças do Sebrae, Margarete Coelho.

Seis categorias, foco em impacto

As startups poderão concorrer em seis categorias: saúde, educação, energia, agricultura, transformação digital e sustentabilidade. A avaliação será dividida em três etapas: qualificação, análise técnica e seleção final, com base em critérios como inovação, viabilidade e aderência às prioridades estratégicas do bloco.

Podem se inscrever mulheres que ocupem posição de liderança em startups em estágio inicial, de tração ou escala, com base tecnológica e atuação em algum dos países membros dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Indonésia, Irã e Emirados Árabes Unidos) ou em países parceiros, como Cazaquistão, Nigéria e Cuba.

Visibilidade e conexões estratégicas

Além de reconhecimento internacional, as finalistas participarão de uma Missão Técnica no Brasil, com visitas a centros de inovação, reuniões com investidores e presença no Fórum Empresarial dos BRICS, realizado paralelamente à Cúpula dos Chefes de Estado. Para Margarete, o concurso reforça o protagonismo feminino na inovação. “Ao dar visibilidade global a negócios liderados por mulheres, o concurso contribui para ampliar conexões estratégicas e abrir novos caminhos para quem está moldando o futuro da inovação no Brasil e no mundo”.

Segundo dados do Observatório Sebrae Startups, 31% das startups brasileiras já contam com mulheres na liderança, mas ainda enfrentam desafios como acesso a crédito e reconhecimento. A expectativa é que o concurso atue como uma vitrine internacional e um ponto de inflexão para empreendedoras de destaque nos mercados emergentes.

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