Hoje, 14 de abril, é celebrado o Dia Nacional da Luta pela Educação Inclusiva. Neste dia dedicado à promoção de uma educação verdadeiramente acessível e equitativa, ganha ainda mais destaque o trabalho de iniciativas que unem tecnologia e propósito social. É o caso da startup Prova Adaptada, que tem transformado a forma como escolas e professores lidam com a diversidade de perfis neurodivergentes em sala de aula. Por meio de uma plataforma inovadora e acessível, a empresa, que tem sede em São Paulo/SP, oferece recursos para tornar o ensino mais inclusivo e garantir que nenhum aluno fique para trás.
Vencedora do Prêmio Nacional de Gestão Educacional – PNGE 2025, a plataforma Prova Adaptada permite aos educadores remodelar avaliações e atividades didáticas de forma personalizada, respeitando as necessidades específicas de estudantes com dislexia, baixa visão, discalculia, altas habilidades/superdotação, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
Desenvolvida por uma equipe multidisciplinar sob a liderança da professora Regiane Fagotto (pedagoga e fonoaudióloga com ampla atuação em educação inclusiva), a solução foi idealizada para simplificar o processo de adaptação pedagógica nas escolas. A personalização de provas e atividades leva apenas alguns segundos e é feita com base em metodologias reconhecidas.

Comandada pelos empreendedores Cadu Arruda e Fábio Tavares, a plataforma Prova Adaptada tem como missão apoiar a construção de um modelo educacional mais justo, por meio da aplicação de tecnologia acessível e eficaz. Desde seu lançamento, em agosto de 2024, a plataforma já está presente em centenas de instituições privadas de ensino em todo o país, impactando diretamente mais de 10 mil alunos da educação infantil ao ensino médio. Recentemente, a Prova Adaptada iniciou sua expansão também para a rede pública de ensino.
A meta da empresa é alcançar mais de mil escolas parceiras até o fim do ano. Esse avanço foi reconhecido nacionalmente com a conquista do Prêmio Nacional de Gestão Educacional – PNGE 2025, concedido pelo GEduc — considerado o “Oscar” da Educação no Brasil.
Segundo dados do Ministério da Saúde (2022), cerca de 7,6% dos jovens brasileiros entre 6 e 17 anos apresentam TDAH, enquanto o Censo Escolar 2023 aponta mais de 600 mil estudantes diagnosticados com TEA. Ao todo, estima-se que existam aproximadamente 7 milhões de estudantes neurodivergentes no país, que necessitam de abordagens educacionais específicas e atividades adaptadas.
Apesar das exigências legais que estabelecem a obrigatoriedade de profissionais especializados e de um Plano Educacional Individualizado (PEI) para cada aluno com necessidades específicas, o Censo Escolar 2023, do Ministério da Educação, revela que apenas 12% dos professores possuem a formação adequada, e cerca de 85% das escolas públicas ainda não implementaram o PEI.
A Prova Adaptada surge, portanto, como uma solução estratégica e escalável, alinhada às diretrizes de inclusão e aos compromissos institucionais com a educação de qualidade para todos. O principal objetivo da plataforma é claro e direto: que nenhum aluno fique para trás.