Com atuação que une sustentabilidade, inovação e impacto social, a Green Thinking participou do South Summit Brazil 2025, realizado de 9 a 11 de abril, no Cais Mauá, em Porto Alegre/RS, levando ideias e soluções que traduzem, na prática, o que é fazer tecnologia com propósito. Fundada por Lucas Fontes, a startup se define como um negócio de impacto com foco em educação ambiental e regenerativa, conceito que busca não apenas reduzir danos, mas também gerar benefícios reais para o planeta e para as pessoas.
A mais nova iniciativa da empresa é a Joana MarIA, uma inteligência artificial desenvolvida com base em um modelo de linguagem open source da Meta, adaptada para o contexto brasileiro. “Ela é como um ChatGPT ambiental, só que com sotaque, empatia e foco na inclusão. Queremos que seja uma IA acessível, amigável e útil para estudantes de zonas vulneráveis, trazendo temas como resíduos, meio ambiente e regeneração”, explica Fontes.
Mais do que uma assistente virtual, Joana MarIA já nasce com uma missão dupla: educar e regenerar. Isso porque a Green Thinking também está desenvolvendo estratégias para mitigar os impactos da energia consumida pela tecnologia, que vão desde o uso de fontes renováveis até ações de reflorestamento.
Além da frente educacional, a startup também atende empresas por meio do Programa Rumo ao Lixo Zero, uma solução modular que combina consultoria, tecnologia e infraestrutura para apoiar negócios na transição para modelos mais sustentáveis. A solução vai desde workshops e oficinas até a instalação de máquinas de compostagem e softwares de rastreabilidade de resíduos.
A abordagem transversal da Green Thinking também posiciona a startup dentro do debate sobre ESG (ambiental, social e governança). “Nossa atuação busca integrar essas três dimensões. A Joana MarIA atua no eixo ambiental e social, e estamos desenvolvendo ferramentas que também apoiem organizações na construção de práticas de governança mais conscientes e sustentáveis”, reforça Lucas.
Com sede no Tecnopuc, a Green Thinking atua em parceria com coletivos e organizações da sociedade civil, e reinveste integralmente seus recursos no próprio negócio. “A gente acredita que dá para fazer diferente, com consciência, inovação e propósito. E o South Summit tem sido uma vitrine importante para isso: nos conectamos com pessoas, ideias e iniciativas que compartilham essa visão”, finaliza Fontes.