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ESG: a nova fronteira da governança colaborativa nas startups

Pedro Barbosa
Última atualização: 13/04/2025 10:12
Pedro Barbosa - editor
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No terceiro artigo da série Governança Colaborativa em Startups, investidores, especialistas e lideranças mostram por que adotar boas práticas ambientais, sociais e de governança desde o início pode ser um diferencial competitivo.Foto: Adobe Stock.
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Nos últimos anos, o conceito de ESG (ambiental, social e governança) deixou de ser um diferencial e passou a ser um fator estratégico para empresas de todos os portes, inclusive startups. Em um cenário de mudanças regulatórias, maior exigência dos investidores e consumidores mais atentos às práticas empresariais, adotar uma abordagem sustentável não é apenas uma questão de reputação, mas de competitividade e sobrevivência.

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Sustentabilidade como estratégia de crescimentoValorização de investidoresESG como ferramenta de posicionamento

Para startups, que nascem em ambientes de alta incerteza, integrar práticas de ESG desde os primeiros estágios pode ser decisivo para atrair investimentos, mitigar riscos e consolidar um modelo de negócio mais sólido. No entanto, estruturar essa governança exige equilíbrio entre propósito e pragmatismo: como criar um modelo sustentável sem comprometer a agilidade e a inovação? E como os acordos de sócios podem contribuir para garantir esse alinhamento?

Sustentabilidade como estratégia de crescimento

Para o CEO do Grupo Leveros, Tiziano Pravato Filho, as práticas ESG estão no centro da estratégia de longo prazo da companhia. “Dentro do grupo, buscamos alinhar nossos projetos a práticas que promovam sustentabilidade e inclusão. ESG deixou de ser algo opcional e se tornou essencial”.

Pravato Filho destaca o papel das startups nesse cenário. “Temos visto um aumento de empresas que já nascem com propósito alinhado a práticas sustentáveis. Embora ainda exista uma ‘corrida maluca’ por resultados, há cada vez mais consciência de que impacto social e ambiental são pilares fundamentais para o sucesso a longo prazo”.

A experiência do Grupo Leveros na capacitação de prestadores de serviço é um exemplo de como o aspecto social pode se tornar um diferencial competitivo. “Se eu vendo um ar-condicionado, por que não garantir que o profissional que vai instalá-lo esteja qualificado? Criamos academias profissionalizantes dentro de nossas lojas, empoderando os parceiros que estão na ponta da cadeia”, explica Pravato Filho.

LEIA MAIS: Governança colaborativa: o futuro das startups em construção.

Valorização de investidores

A sócia da Ventiur Smart Capital, Gabrielly Balsarin, destaca que ter boas práticas de ESG pode sim pesar na decisão de um investimento, mesmo que o negócio não atue diretamente na área. “Quando uma empresa demonstra ser diligente, organizada, ambientalmente e socialmente responsável, isso transmite confiança. São aspectos que mostram que ela tem uma base sólida para crescer de forma sustentável”.

No entanto, ela pondera que o foco em startups ESG depende da tese de cada fundo. “Alguns investidores buscam diretamente negócios com esse perfil. Outros não. Mas o que é unânime é que práticas ESG bem estruturadas são um diferencial competitivo”.

ESG como ferramenta de posicionamento

No South Summit Brazil 2025, realizado de 9 a 11 de abril, em Porto Alegre/RS, o CEO da ESG Now, Elias Neto, destacou que o principal motor da adoção do ESG nas startups tem sido o mercado B2B. “As grandes corporações estão exigindo que suas fornecedoras estejam alinhadas com essa agenda. Se a startup quiser vender para esse público, ela precisa estar preparada”.

Sócios da ESG Now Rafael Corrêa (CTO), Othavio Laube (COO) e Elias Neto (CEO). | Foto: Divulgação/ESG Now.

Segundo Elias, muitas empresas só começam a estruturar essas práticas quando percebem que isso é uma exigência para fechar contratos com grandes players. “É um movimento puxado pelo mercado, que exige qualificação da cadeia de valor. Por isso, vale começar cedo, especialmente se a startup quiser escalar no segmento corporativo”.

No próprio South Summit, a ESG Now demonstrou na prática como a agenda ESG pode ser aplicada de forma estratégica e inovadora. Responsável pelo inventário de emissões de gases de efeito estufa do evento pelo terceiro ano consecutivo, a startup também liderou uma ação de mobilidade urbana sustentável em parceria com a Whoosh, incentivando o uso de patinetes elétricos para reduzir as emissões associadas ao deslocamento.

LEIA MAIS: ESG Now amplia impacto climático no South Summit com patinetes sustentáveis e inventário de emissões.

Além de calcular a pegada de carbono do evento, a ESG Now registrou as emissões evitadas com o uso dos patinetes, promovendo uma nova camada de engajamento ambiental entre os participantes. “Nosso papel vai além de mensurar. Queremos provocar mudanças reais de comportamento, e o South Summit foi uma vitrine para isso”, ressaltou Elias.

ESG como cultura e visão de longo prazo

Para a especialista em desenvolvimento profissional e mudanças organizacionais, Susana Azevedo, a integração da agenda ESG nas organizações exige consciência, paciência e disposição para estruturar processos. “É preciso entender que esse trabalho não traz resultados imediatos. É como plantar uma semente. Se não houver alinhamento entre os sócios sobre o prazo e os entregáveis intermediários, o processo pode se tornar desgastante”, alerta.

Especialista em desenvolvimento profissional e mudanças organizacionais, Susana Azevedo.

Susana é sócia da Quantum Development, uma consultoria com foco em empresas familiares de médio porte e executivos de grandes empresas, que ajuda organizações a transformar suas visões e planos em realidade, conectando diferentes elementos da estrutura empresarial. Para ela, o primeiro passo é promover o debate interno com dados e diagnósticos claros, evitando abordagens superficiais ou alarmistas. “A conversa precisa ser estruturada com base em números e métricas. Não é por pensamento mágico que as coisas vão dar certo. É preciso envolver lideranças capazes de sustentar um processo de transformação com paciência e consistência”.

LEIA MAIS: Governança colaborativa: por que o Acordo de Acionistas é importante para o sucesso das startups?

Ela também destaca a importância de métricas observáveis e processos claros. “O mesmo cuidado que temos ao definir metas de vendas e calcular margens de lucro deve ser aplicado às estratégias de liderança, diversidade, compras sustentáveis e cultura organizacional”.

Uma agenda que vai além da reputação

No contexto atual, ESG não pode mais ser tratado como uma tendência passageira. Ele está intrinsecamente ligado à governança e ao modelo de gestão das empresas. A médio e longo prazo, a capacidade de uma organização gerar impacto positivo, reduzir riscos e construir uma cultura responsável pode ser o diferencial entre crescer ou ficar para trás.

Mais do que um conjunto de boas intenções, ESG é, como destacou Susana, uma questão de crença: “é preciso confiar que construir valor com responsabilidade é, no fim das contas, a forma mais inteligente e sustentável de fazer negócios”.

TAGS:especial
Por Pedro Barbosa editor
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Jornalista e Mestre em Comunicação, ambos pela Unisinos. Possui pós-graduação - MBA em Design Digital e Branding e pós-graduação em Gestão da Tecnologia da Informação, ambos pela Uninter. Já atuou no setor público e privado, tendo trabalhado no governo do Estado do Rio Grande do Sul, com deputados estaduais, federais, no Jornal NH e no Parque Tecnológico São Leopoldo - Tecnosinos.
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