Uma das novidades da sétima edição da Gramado Summit, que ocorre até o dia 12 de abril no Serra Park Centro de Feiras e Eventos, em Gramado, é a trilha de conteúdo voltada para as temáticas geek e de games.
Participando pela primeira vez da Gramado Summit, o diretor criativo da Ghost Jack Entertainment, Cristiano Seixas, se encantou com o ambiente que encontrou. Ele achou sensacional a diversidade da conferência de inovação e tecnologia, que conta com dez trilhas de conteúdo e sete palcos, abordando temas ligados à tecnologia, inovação, startups, comunicação, vendas, indústria, transformação digital, games, saúde, liderança, carreira e cases de empreendedorismo.
“Estou muito feliz que agora há um palco geek. A gente, que está nessa área no dia a dia, não tinha um motivo principal para estar num evento desse. Agora, vemos um potencial, não só nosso, mas de outros criadores que trabalham esse universo”, destacou Seixas.
O CEO da Gramado Summit, Marcus Rossi, entende que o mundo geek e nerd tem um poder de influência absurdo, além de ser um mercado, economicamente, gigantesco. “Quando eu criei a Gramado Summit, sempre pensei em montar um evento em que eu estivesse muito satisfeito se eu fosse um cliente. Então, é natural a gente se aproximar dessa temática e trazê-la para dentro do nosso ecossistema”.
Um multiverso de possibilidades
Cristiano Seixas foi o primeiro roteirista brasileiro de quadrinhos a trabalhar com uma franquia de Hollywood: Alien, como uma minissérie para a Dark Horse Comics https://www.darkhorse.com/). Ele foi um dos palestrantes que passaram pelo Palco Geek Galaxy nesta quinta-feira, 11. Com o título “Crie e empreenda no Multiverso, seja nos games, quadrinhos, animação e muito mais!”, Seixas contou um pouco sobre sua paixão pelos quadrinhos e seu sonho de ser o Indiana Jones brasileiro.
Tá, mas e onde entra o multiverso nisso tudo? Através do crossmedia, que complementa, amplia e dá novos horizontes para a mesma propriedade intelectual, o mesmo projeto. Como exemplo, Seixas destacou a animação Homem-Aranha no Aranhaverso. “É um exemplo mais fácil de ver e aplicar em outros projetos. Você tem um esqueleto, uma estrutura central de personagem, que pode ser replicado em qualquer universo. Por isso, você pode ter uma versão em um dia a dia normal, uma medieval, outra futurista. E você pode aplicar isso a públicos diferentes”.
Ao entender que podia criar os seus próprios mundos e moldá-los do seu jeito ideal, Seixas ressalta que começou a inovar. “Quando eu comecei a trabalhar profissionalmente com isso, eu vi que dava para fazer a mesma coisa com marcas, com pessoas e com hamburgueres”.